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Metrô tenta segurar tarifa com plano de demissões

Depois de o prefeito Fernando Haddad (PT) anunciar, na semana passada, que a arrecadação com o aumento médio de 17% do IPTU será usado também para manter a passagem de ônibus congelada em R$ 3, chegou a vez do governo do Estado.

Nesta segunda-feira, o secretário de Transportes Metropolitanos, Jurandir Fernandes, anunciou que o Metrô vai fazer um PDV (Plano de Demissão Voluntária) para cortar gastos. A medida ajudará a manter a passagem dos trens em R$ 3 até o fim do ano. O anúncio foi feito durante o Fórum Mobilidade Urbana, na sede do MP (Ministério Público).

Segundo Fernandes, o PDV visa antecipar aposentadorias. “Estamos analisando a possibilidade de incentivar ou motivar algumas pessoas que queiram sair. Nada que possa afetar a operação, mais o pessoal ligado à área administrativa”.

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Atualmente, o Metrô conta com 9.378 funcionários. A companhia não informou quantos devem aderir ao plano de demissão e qual a economia que isso irá gerar.

De acordo com o secretário, não haverá cortes em investimentos. A intenção é conseguir ampliar a captação de recursos com a iniciativa privada, por meio de PPPs (Parcerias Público Privadas), como a da linha 6-Laranja. As tarifas do metrô, CPTM e ônibus, que haviam subido para R$ 3,20, voltaram para R$ 3 após onda de protestos em junho. Para o ano que vem, no entanto, o governo estadual não descarta um aumento.

 

Interdição

A CET (Companhia de Engenharia de Tráfego) vai bloquear parte da avenida Washington Luís, na zona sul, para as obras do monotrilho da linha 17-Ouro.

As interdições vão acontecer entre as ruas Vieira de Morais e Padre Leonardo, no sentido bairro, de amanhã até sexta-feira, sempre das 22h às 5h. O bloqueio será feito na pista da esquerda da avenida.

 

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