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Queixas aumentam, mas multas do Psiu caem 47%

Os paulistanos estão cada vez mais incomodados com o barulho de bares e casas noturnas, mas o número de multas por excesso de ruído despencou. Segundo balanço da Secretaria das Subprefeituras, entre janeiro e agosto deste ano a quantidade de multas aplicadas por desrespeito à lei do silêncio caiu praticamente pela metade (47%). Foram 54 autuações nos oito primeiros meses de 2013, ante 102 do mesmo período do ano passado.

O número de reclamações no período ficou estável. Foram 19,4 mil queixas no Psiu,  1,1% mais que os 19,2 mil do mesmo período do ano passado. Além disso, as reclamações por barulho aparecem em terceiro lugar no ranking da Ouvidoria do Município.

O problema é que, em muitos casos, os fiscais do Psiu não identificam o barulho na primeira medição. Foi o que aconteceu com o ruído vindo de um bar na rua da Consolação, número 3.585, que levou os moradores do condomínio Palmeiras Imperiais, vizinho da boate, a apelar ao Ministério Público. “Chamar o Psiu não adiantou. Parece que eles não querem trabalhar. Tivemos que acionar o Ministério Público para tentar resolver o problema”, afirma o procurador Nelson Lacerda Gertel, morador do prédio vizinho.

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Já o leitor Ulisses Oliver reclama de barulho vindo de duas igrejas, na região do Lauzane Paulista. “No final de semana eles alugam o salão e sofremos com a música que vem de lá”. Para o advogado da Associação Proteste, David Passada, a prefeitura afrouxou a fiscalização. “Fazem vista grossa. Deve ter uma orientação para ignorarem o barulho”, afirma.

Segundo a Secretaria das Subprefeituras, as multas caíram porque, muitas vezes, o problema é resolvido sem a necessidade de punição. As reclamações podem feitas pelo telefone 156.

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