Mal foi anunciada pela prefeitura, a decisão de abrir o parque Ibirapuera aos finais de semana durante 24 horas já é contestada por quem mora na região.
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Segundo a prefeitura, o novo horário do Ibirapuera valerá a partir do dia 21. Porém, a gestão de Fernando Haddad planeja ampliar para outros parques municipais a iniciativa, mas ainda não há data definida para que isso ocorra.
A ideia de ter parques como o da Aclimação (região central) ou do Povo (zona oeste) abertos nas madrugadas divide opiniões, sobretudo para quem é vizinho de tais áreas.
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“A iniciativa é boa, principalmente para quem trabalha e teria mais opções de horários para ir aos parques. Mas é preciso ampliar o policiamento. Atualmente, no parque do Povo, a segurança não é tão ostensiva nem durante o dia”, diz Ana Maria Mortari, presidente da Associação dos Moradores e Empresários de Pinheiros.
Já para Marcelo Motta, presidente da Sociedade Amigos do Itaim Bibi, os parques não devem abrir durante as madrugadas nos finais de semana por questões de falta de policiamento.
“Sou totalmente contra. No parque do Povo, já há invasões de usuários de drogas após o fechamento do local. É preciso investir mais em segurança”, diz Motta.
Aclimação
Moradores da região do parque da Aclimação também têm dúvidas sobre os prós e contras, caso o espaço de 112 mil metros quadrados ganhe novos horários.
“Falta segurança no parque durante o dia e frequentadores são vítimas de assaltos quase diariamente. Mas sou a favor da abertura 24 horas aos finais de semana, pois traria mais qualidade de vida ao bairro”, diz Gilberto Amatuzzi, presidente da Associação de Preservação Cambuci e Vila Deodoro (Aclimação).
Para frequentadores, a ideia também é polêmica. “Abrir o parque Ibirapuera por 24h requer um esquema de segurança reforçado, pois, caso contrário, haverá problemas”, diz o advogado Marcos Barbosa, 42 anos, morador da Vila Mariana.
Procurada, a Secretaria do Verde e Meio Ambiente afirmou que pretende ampliar o efetivo de segurança no parque Ibirapuera durante a madrugada.
Essa reportagem foi feita de forma colaborativa com os leitores que participaram pelo site www.metrojornal.com.br
