A PF (Polícia Federal) prendeu ontem um assessor do Ministério do Trabalho e sete membros de uma ONG. Todos são suspeitos de desviar dinheiro público em São Paulo, Brasília e no Rio de Janeiro.
A operação “Pronto Emprego” comprovou irregularidades nos repasses de cerca de R$ 47,5 milhões do ministério para uma ONG de assistência ao trabalhador que atua em São Paulo e no Rio.
O montante deveria ser destinado à criação e manutenção de centros públicos de emprego, além de investimentos na capacitação de funcionários nas duas cidades.
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Entretanto, o dinheiro foi desviado e aplicado em doações fictícias e simulações de prestações de serviço, segundo a PF.
O assessor de um secretário do ministério foi detido com cerca de R$ 30 mil em um hotel de São Paulo. No total, a operação cumpriu 37 mandatos de busca e apreensão nas três cidades desde janeiro, quando a investigação começou.
Os acusados vão responder por formação de quadrilha, peculato, corrupção e lavagem de dinheiro. Somando as penas, eles podem ficar até 37 anos presos.
A investigação teve apoio do TCU (Tribunal de Contas da União).