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Vereador Eliomar Coelho não é mais membro da CPI dos Ônibus

O vereador Eliomar Coelho (PSOL) renunciou a condição de membro da CPI dos Ônibus, pois não vê legitimidade na composição da comissão. A decisão foi tomada após reunião com os oito vereadores que discordam da composição da CPI, por não incorporar as minorias partidárias ao dar as quatro vagas ao bloco da base governista.

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Para Eliomar, a composição da Comissão não tem legitimidade uma vez que os quatro membros não subscreveram o pedido de CPI. O vereador lembra que tentou manter, por várias vezes, diálogos para contornar a situação no âmbito político.

O grupo de oito parlamentares vai recorrer da decisão da Justiça em relação à proporcionalidade e aguardar a votação em plenários dos recursos também referentes à proporcionalidade.

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«A decisão de se retirar da CPI não significa que vamos cruzar os braços. As apurações e investigações realizadas pela minha assessoria vão continuar. Vamos produzir relatórios e questionamentos sobre a situação dos ônibus na cidade, além de organizar seminários com a sociedade organizada. Por fim, vamos cobrar das autoridades. Buscamos o apoio dos movimentos organizados que atuam por melhoria nos transportes, o apoio da OAB e do Clube de Engenharia para abrir a caixa-preta do setor», explicou Eliomar.

De acordo com a Câmara dos Vereadores, a segunda audiência da CPI dos Ônibus, marcada para esta quinta-feira, dia 29, só será realizada na próxima semana. Segundo os membros da Comissão, o adiamento ocorreu por não haver tempo hábil para a organização dos trabalhos.

Na última quarta-feira, dia 29, a Justiça manteve a composição atual da comissão, contrariando uma liminar concedida no último dia 22, a pedido de seis vereadores que integram a oposição na Câmara Municipal determinava a suspensão de novas sessões.

Os magistrados haviam solicitado que o presidente da Câmara se explicasse sobre a maneira como foram escolhidos os membros da Comissão.

O vereador Jorge Felipe, do PMDB, alegou que a proporção de vereadores está sendo respeitada. Atualmente, quatro dos cinco membros fazem parte da base aliada e não assinaram o requerimento para abertura da investigação.

Na primeira audiência da comissão, nove funcionários públicos foram flagrados participando de um protesto a favor da Comissão, mesmo em horário de trabalho.

Dois deles foram detidos e outros sete foram exonerados. As escadarias da Câmara continuam ocupadas, mas as sessões estão sendo realizadas normalmente no plenário.

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