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Polícia ataca deficiente, advogados e jornalistas em protesto no Rio

Manifestantes "Black Block" protestam em passeata contra o governador Sérgio Cabral | Fernando Frazão/ABr
Manifestantes «Black Block» protestam em passeata contra o governador Sérgio Cabral | Fernando Frazão/ABr

Policiais atacaram jornalistas, advogados e uma mulher deficiente durante uma manifestação contra o governador Sérgio Cabral, próximo ao Palácio Guanabara no Rio de Janeiro. Os ativistas saíram da Assembleia Legislativa e seguiram até a rua do Catete.

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A confusão começou depois que os policiais tentaram revistar integrantes do grupo Black Blocs. Um dos policiais lançou spray de pimenta no rosto de pelo menos seis repórteres que o rodeavam. Também houve disparo de balas de borracha e gás lacrimogêneo foi lançado.

Um cinegrafista foi atacado com golpes de cassetete e teve o vidro de sua câmera quebrado. Uma pessoa foi detida.

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Protesto

Manifestantes ocuparam as escadarias da Alerj na noite de segunda-feira, mas foram impedidos pela polícia de permanecerem no local. Na sequência, começou a correria.

Sacos de lixo foram espalhados na rua e a vidraça de uma agência bancária foi quebrada. A polícia deteve dois manifestantes. A maior parte do grupo correu em direção à Avenida Rio Branco, que teve o trânsito interditado por questão de segurança.

Ao menos 200 manifestantes participam do protesto, a maioria do Black Blocs, segundo a Polícia Militar. O grupo pede a saída do governador Sérgio Cabral, o aprofundamento das investigações sobre o desaparecimento do ajudante de pedreiro Amarildo de Souza, além de contestar a forma como foi instalada a CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) dos Ônibus, na Câmara Municipal.

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