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Gerente da boate Kiss irá depor nesta segunda em Porto Alegre

A segunda-feira promete ser bastante movimentada no que diz respeito ao caso do incêndio da boate Kiss, que deixou 242 pessoas mortas na casa noturna localizada no município de Santa Maria, região central do Estado. Isso porque dois eventos serão realizados no mesmo dia.

Em Porto Alegre, a Justiça ouvirá duas testemunhas relativas ao processo criminal. Dentre eles, está uma figura que é considerada peça chave pelo MP e familiares das vítimas. Se trata de Ricardo Pasch, que era o gerente da danceteria na época da tragédia. De acordo com Jonas Stecca, que é advogado da associação que congrega os parentes das vítimas, o funcionário pode confirmar pelo menos dois pontos primordiais: a influência de um dos sócios da boate e as irregularidades flagradas dentro do local.

Também irá depoir na Justiça Ruan Bolzan Martins, um dos clientes que estava presente na boate no dia do incêndio. As oitivas ocorrerão na segunda Vara do júri da capital, já que ambos estão residindo na capital gaúcha desde a tragédia. Já o processo tramita na 1ª Vara Criminal de Santa Maria.

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Bombeiros

Na cidade do local da tragédia, o MP apresentará os resultados do Inquérito Policial Militar que foi aberto pela Brigada Militar para apurar possíveis responsabilidades de integrantes do Corpo de Bombeiros na tragédia. No total, oito bombeiros foram indiciados por crimes como inobservância de lei, regulamentação ou instrução, para os casos de vistoria para concessão de alvarás; condescendência criminosa e falsidade ideológica e exercício ilegal da profissão ou atividade. Dentre os citados, está o ex-comandante regional da corporação no município, tenente coronel Moises Fuchs. O advogado dos familiares espera que o entendimento do MP possa ser no sentido de fazer justiça sobre o ocorrido.

Já na esfera que apura a responsabilidade pelas mortes, foram denunciados os sócios da boate, Elissandro Callegaro Spohr e Mauro Londero Hoffmann, além dos músicos da banda Gurizada Fandangueira, Luciano Augusto Bonilha Leão e Marcelo de Jesus dos Santos, que já se tornaram réus no processo. Além das 242, mais de 600 pessoas ficaram feridas no episódio que é considerado uma das principais tragédias brasileiras de todos os tempos.

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