Três manifestantes foram presos em São Paulo por depredação do patrimônio público, segundo informou o tenente-coronel Marcelo Pignatari, comandante da operação policial que acompanha as manifestações da capital. Os números, segundo ele, são preliminares.
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“Depois da dispersão [na Câmara Municipal], eles [os manifestantes] subiram a Avenida Brigadeiro Luiz Antônio e foram detidos depredando o patrimônio”. Um dos presos foi levado para o 5º DP (Distrito Policial) e os demais para o 78º DP.
Segundo o tenente-coronel, três policiais foram feridos durante a tentativa de invasão à Câmara. Eles foram feridos com pedradas e bombas lançadas contra a tropa. Ainda não se sabe quantos manifestantes ficaram feridos durante o protesto.
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Manifestantes atiraram pedras e chuchu contra a Câmara. Um dos vidros do prédio ficou trincado. Os manifestantes protestam pela melhoria do transporte público e contra o desvio de recursos destinados a obras no metrô paulistano e na CPTM (Companhia Paulista de Trens Metropolitanos).
Alesp
A Tropa de Choque da Polícia Militar paulista lançou bombas de efeito moral na direção de um grupo de manifestantes que fazia um ato em frente à Alesp (Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo). Eles pediam a criação de uma CPI (comissão parlamentar de inquérito) para investigar irregularidades nos contratos do transporte público no estado. A ação dos policiais ocorreu quando alguns manifestantes tentaram derrubar uma grade instalada pela polícia para evitar que os ativistas entrassem no prédio.
O acesso à Assembleia Legislativa foi bloqueado pela Tropa de Choque às 16h. No entanto, mais cedo, cerca de 300 manifestantes conseguiram entrar na Casa Legislativa, com a ajuda de parlamentares favoráveis à criação da CPI. Houve confronto entre deputados e policiais.
Os ativistas esperam que a Alesp coloque em pauta, ainda esta noite, a discussão sobre a criação da comissão. Os manifestantes, em sua maioria, são filiados ao Sindicato dos Químicos de São Paulo, ao Levante da Juventude Popular, à CUT (Central Única dos Trabalhadores) e à Central dos Movimentos Populares de São Paulo.
No interior da Alesp, um grupo de ativistas pressiona os deputados para que assinem o requerimento pedindo a abertura da CPI. Segundo a bancada do PT, o requerimento já tem 28 das 32 assinaturas necessárias para a criação da comissão.