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Cabo morta foi convidada por PMs para roubar caixas eletrônicos

Segundo a investigação, família foi morta no domingo | Reprodução/Facebook
Andreia teria avisado seus superiores sobre o caso | Reprodução/Facebook

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A cabo Andreia Regina Bovo Pesseghini, de 36 anos, morta junto à família na zona norte de São Paulo, no início do mês, foi convidada por PMs a participar de um roubo de caixas eletrônicos. A informação foi dada pelo deputado major Olímpio Gomes (PDT). Segundo ele, o corregedor da PM, coronel Rui Conegundes, foi informado.

De acordo com Gomes, a policial avisou seus superiores sobre o caso. O capitão Fábio Paganotto, na época comandante da 1ª Companhia do 18º Batalhão, tentou apurar o caso e acabou transferido, depois, para o 9º batalhão. O major Olímpio afirmou que os agentes não foram punidos.

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Na terça, o major já adiantou a Band que a morte da PM e dos familiares pode ter sido motivada por uma vingança de policiais.

Nesta terça-feira, a chefe do DHPP (Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa), delegada Elizabete Sato, afirmou que o próximo passo da investigação sobre a morte da família seria traçar o perfil do casal de PMs. De acordo com o repórter Peterson Izidoro, da Band, a delegada não descartou nenhuma hipótese para as causas do crime.

Em nota, a SSP (Secretaria de Segurança Pública) de São Paulo afirmou que «todas as informações que chegarem ao departamento serão verificadas na investigação. A afirmação em nada difere do que se vem afirmando desde o início das apurações». A polícia trabalha com a possibilidade de o menino de 13 anos – filho do casal de policiais – ter matado o pai, a mãe, a avó e a tia-avó antes de ter se suicidado.

O caso
Um sargento da Rota (Rondas Ostensivas Tobias Aguiar), a mulher – também policial militar, a sogra, de 67 anos, a tia da esposa, de 55, e o filho de 13 anos foram encontrados mortos em duas casas de um mesmo terreno, na Vila Brasilândia, zona norte de São Paulo.

O crime, segundo investigações da polícia, teria ocorrido no domingo (4), mas só foi descoberto nesta segunda-feira. O filho do casal de PMs, que também morreu, teria sido o atirador. Depois do crime, ele teria ido à escola, voltado e se matado com um disparo na cabeça.

De acordo com o Comando da PM (Polícia Militar), o sargento da Rota deveria ter entrado no trabalho às 5h e a mulher dele, às 9h. A polícia foi encaminhada até a casa da Brasilândia depois que colegas do 18º Batalhão, da Freguesia do Ó, estranharam a falta da agente.

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