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Polícia acha par de luvas no carro da família de PMs assassinados

Segundo a investigação, família foi morta no domingo | Reprodução/Facebook
Segundo a investigação, família foi morta no domingo | Reprodução/Facebook

A polícia encontrou um par de luvas no veículo da família de PMs achados mortos, na zona norte de São Paulo, no último domingo. Cinco pessoas – um sargento da Rota (Rondas Ostensivas Tobias Aguiar); a esposa, também policial, a mãe e a tia da moça, além do filho de 13 anos – acabaram mortas alvejadas na Brasilândia.

Segundo as investigações, o garoto de apenas 13 anos matou os familiares e, depois, cometeu suicídio. Nas mãos do jovem a polícia não encontrou pólvora. Por isso, as luvas serão periciadas.

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De acordo com a polícia, o fato de não haver vestígios (pólvora) nas mãos do menino não é incomum. A pistola utilizada no crime pode, em alguns casos, não deixar vestígios.

Vídeo

Imagens divulgadas nesta terça-feira pela Polícia Civil mostraram o momento em que o filho do casal, um menino de 13 anos, suspeito de matar a família, chega à escola em que estudava com o carro da mãe.

Leia também: Policial morta denunciou PMs por roubo, afirma comandante

O vídeo foi registrado por uma câmera de segurança da rua. Um amigo reconheceu o colega de colégio ao ver a gravação, segundo a polícia. O garoto sai do veículo e se dirige para a escola. O menino estava com a mesma mochila que foi encontrada por policiais militares na casa da família, após o assassinato.

Escola 

Investigações do DHPP (Departamento de Homicídio de Proteção à Pessoa) de São Paulo revelam que o menino de 13 anos, suspeito de ter matado os pais policiais militares, a avó e uma tia avó na zona norte de capital paulista, tenha ido à escola após o crime. Depois da aula, o garoto ganhou uma carona até sua casa, onde teria se suicidado.

«Tudo leva a crer, após análise de imagens nas proximidades do colégio, que o menino matou os familiares na noite do domingo e, na segunda-feira, foi de carro até o colégio», afirmou o coronel Benedito Meira em entrevista à Rádio Bandeirantes. Segundo ele, trata-se de «uma tragédia familiar».

O coronel afirmou, ainda, que «todas as pessoas morreram após serem baleadas com a mesma pistola – calibre 40 – que foi encontrada debaixo do garoto. O disparo que ele tomou na cabeça leva a crer que foi um suicídio». “Em 32 anos de polícia nunca vi nada igual”, afirmou o coronel.

Um revólver também foi encontrado pela polícia na mochila do filho do casal de policiais militares.

O caso

Um sargento da Rota (Rondas Ostensivas Tobias Aguiar), a mulher – também policial militar, a sogra, de 67 anos, a tia da esposa, de 55, e o filho de 13 anos foram encontrados mortos em duas casas de um mesmo terreno, na Vila Brasilândia, zona norte de São Paulo.

O crime, segundo investigações da polícia, teria ocorrido no domingo (4), mas só foi descoberto nesta segunda-feira. O filho do casal de PMs, que também morreu, teria sido o atirador. Depois do crime, ele teria ido à escola, voltado e se matado com um disparo na cabeça.

De acordo com o Comando da PM (Polícia Militar), o sargento da Rota deveria ter entrado no trabalho às 5h e a mulher dele, às 9h. A polícia foi encaminhada até a casa da Brasilândia depois que colegas do 18º Batalhão, da Freguesia do Ó, estranharam a falta da agente.

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