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Segundo polícia, filho de PMs mortos tinha doença degenerativa

O filho da família de policiais militares que foi assassinada em São Paulo tinha uma doença degenerativa, disse Laerte Fidelis, capitão do 18º Batalhão da 1ª Companhia da PM (Polícia Militar), onde atuava a mãe do adolescente de 13 anos. Segundo Fidelis, o casal tinha problemas pessoais com o filho. “[O menino] tinha doença degenerativa, que causava transtorno para o casal, mas mantinham uma vida tranquila”, disse a jornalistas em entrevista no IML (Instituto Médico Legal).

 

No momento, os corpos das cinco vítimas são examinados para verificar se havia alguma substância tóxica que as tenham dopado. Segundo o repórter Pedro Campos, da Rádio Bandeirantes, o exame não deve ficar pronto hoje.

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Perícia

O filho da família de policiais militares assassinada pode ter se matado, segundo análise preliminar dos investigadores. “O menino era canhoto e o disparo foi feito realmente do lado esquerdo da cabeça dele. Os peritos que aqui estiveram têm indícios de um suicídio”, disse o comandante-geral da PM-SP (Polícia Militar de São Paulo), Benedito Roberto Meira.

 

De acordo com o comandante, apenas “cartuchos de [pistola calibre] 40 foram encontrados, correspondente a um disparo para cada pessoa”.

 

Arma

A polícia encontrou uma arma sob o corpo do filho do casal. A pistola calibre 40 é de uso da polícia. Dentro da mochila do adolescente também foi encontrado, segundo a polícia, um revólver calibre 32.

 

Além do casal e do menino, também foram assassinados outras duas familiares da policial: sua mãe, de 67 anos, e sua tia, de 55, que se encontravam em uma outra casa, no mesmo terreno.

 

Ao entrarem na primeira casa, os investigadores encontraram pai, mãe e filho baleados na cabeça dentro do mesmo cômodo. Na outra residência, a mãe e a tia da policial estavam sobre uma cama, tendo sido mortas, provavelmente, quando ainda dormiam.

 

Não foram encontrados sinais de arrombamento em nenhuma das casas.

 

Desaparecimento

De acordo com o Comando da PM (Polícia Militar), o sargento da Rota deveria ter entrado no trabalho às 5h e a mulher dele, às 9h.

 

A polícia foi encaminhada até à casa da Brasilândia depois que colegas do 18º Batalhão da Freguesia do Ó estranharam a falta da policial.

 

Investigações

O comandante da PM acredita que se trata de uma ação premeditada. Ele descarta que a família tenha sido vítima de ataque por alguma organização criminosa. O crime está sendo investigado pelo DHPP (Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa).

 

A polícia trabalha com a hipótese que o menino tenha feito os disparos contra os familiares e depois se suicidado. O filho do casal era canhoto e, segundo a polícia, apresentava tiro no lado esquerdo da cabeça. Também existe a possibilidade de o menino ter ido à escola naquela manhã, depois da morte da família. O carro da mãe também foi encontrado próximo à escola do filho.

 

 

 

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