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Polícia Federal abre inquéritos para apurar denúncias no metrô

A PF (Polícia Federal) abriu dois inquéritos para investigar a formação de cartel em licitações do Metrô e da CPTM nos governos Mário Covas, Geraldo Alckmin e José Serra, todos do PSDB.

Segundo a denúncia de executivos da Siemens, empresa alemã de transportes,  agentes políticos das administrações citadas teriam recebido propina para facilitar a fraude. O esquema teria causado prejuízo de  R$ 577,5 milhões aos cofres públicos. Os agentes receberiam 7,5% de propina.

O primeiro inquérito já foi relatado e está no MP (Ministério Público). O segundo foi aberto há cerca de um mês, quando o Cade (Conselho Administrativo de Defesa Econômica)  fez busca e apreensão de documentos nas empresas investigadas (Siemens, Alstom, CAF e Mitsui).

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O governador Geraldo Alckmin (PSDB) disse que o governo estadual entrou com um mandado de segurança para exigir acesso aos documentos obtidos pela PF.

Na última semana, o secretário da Casa Civil, Edson Aparecido, disse que a investigação tem conotação política contra o PSDB.

O Cade criticou a declaração e disse que a apuração ainda está em andamento. Um grupo de manifestantes  está acampado em frente ao Palácio dos Bandeirantes, sede do governo estadual, para protestar contra o governador. Um jovem foi preso ontem após pichar um muro do Palácio.

Bicicletários

Os bicicletários de dez estações do metrô foram fechados semana passada. Eles ficavam nas estações Sé, Liberdade, Paraíso, Tamanduateí, Vila Madalena, Corinthians-Itaquera,  Guilhermina-Esperança, Carrão, Brás e Santa Cecília. Segundo o Metrô, a empresa que administrava o serviço desistiu do modelo de negócio. O Metrô apresentará uma nova proposta  em 30 dias.

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