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Morador de rua é queimado enquanto dormia no Distrito Federal

Dois moradores de rua estavam no momento do crime | Elza Fiuza/ ABr
Dois moradores de rua estavam no momento do crime | Elza Fiuza/ ABr

A Secretaria de Saúde do Distrito Federal (DF) informou que é estável o estado de saúde do morador de rua Edivan da Lima Silva, 48 anos, atacado nesta quinta-feira por volta das 5h38, no Guará, cidade do Distrito Federal a cerca de 10 quilômetros de Brasília, enquanto dormia em uma praça. Ele está internado em estado grave no Hran (Hospital Regional da Asa Norte), com queimaduras em 63% do corpo. O morador de rua, segundo o boletim médico, respira “com ajuda de máscara de oxigênio”.

De acordo com depoimentos, Edivan foi atacado por três pessoas encapuzadas que jogaram gasolina nele. Há 16 anos, um grupo de adolescentes ateou fogo no índio Galdino Jesus dos Santos, na Asa Sul de Brasília. Ele morreu após ser internado em hospital.

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Edivan foi socorrido pelo Corpo de Bombeiros e pela Polícia Militar (PM). A Polícia Civil informou que havia quatro moradores de rua dormindo no local no momento do crime. O morador de rua teve queimaduras de terceiro grau em 27% do corpo, inclusive na região da cabeça. O caso é investigado pela 4ª Delegacia de Polícia do Guará.

O delegado Jeferson Lisboa Gimenes, responsável pelo caso, disse que as três pessoas encapuzadas jogaram material inflamável perto do local onde os moradores dormiam. O delegado disse que a polícia trabalha com a suspeita de brigas entre moradores de rua, mas que o alvo não era Edivan, e sim um morador que conseguiu fugir.

Dois moradores de rua que estavam no momento do crime contaram detalhes sobre o ataque. O morador de rua Luiz Antônio Silva, 42 anos, e amigo de Edivan, disse que estavam deitados no chão da praça, quando foram observados por três homens que, em seguida, jogaram gasolina em cima deles.

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