Daniel Bazzan, Sílvio César Videira e Leonel Rodrigues Santos, policiais do Denarc (Departamento Estadual de Repressão ao Narcotráfico) acusados de envolvimento com narcotráfico, se entregaram juntos à Corregedoria da Polícia Civil na manhã de ontem.
Os três estavam foragidos desde o dia 15, quando a Justiça decretou a prisão deles e de mais 10 policiais.
Todos são investigados pela corregedoria e o Ministério Público por suspeita de vender e vazar informações privilegiadas de operações de combate ao tráfico.
Recomendados
Caramelo herói: GCM diz que cachorro ‘protegeu’ bebê que fugiu de casa na madrugada, no Pará
Fisiculturista e influencer fitness é achada morta dentro de casa no DF; causas ainda são mistério
Mãe de influencer grávida que morreu de dengue pede protocolo para atendimento de gestantes
Segundo a investigação, eles teriam recebido mais de R$ 300 mil por ano como propina para evitar a prisão de criminosos ligados à facção que atua dentro e fora dos presídios paulistas.
O esquema de cobrança, além da corrupção, também envolvia roubo, tortura e extorsão mediante sequestro. Escutas telefônicas mostram relação dos acusados com traficantes ligados a Wanderson de Lima, o Andinho, que comanda o tráfico em Campinas de dentro da penitenciária de segurança máxima de Presidente Venceslau. Andinho foi condenado a mais de 400 anos de prisão.
O delegado Clemente Castilhone Júnior, chefe do setor de inteligência do Denarc, e o policial Rodrigo de Longhi de Mello, presos durante a operação do dia 15, já foram soltos por decisão da Justiça.