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Mortes cometidas por PMs são alvo de críticas do Human Rights Watch

A organização de direitos humanos Human Rights Watch entregou nesta segunda-feira uma carta ao governador Geraldo Alckmin (PSDB) demonstrando “preocupações” com mortes cometidas por policiais. No documento, a entidade classifica os casos como “execuções extrajudiciais”.

A carta é assinada pelo diretor da Human Rigths, José Miguel Vivanco, e também foi entregue para o secretário de Segurança Pública, Fernando Grella, para o comandante Polícia Militar, coronel Roberto Meira, e outras oito autoridades.

Embora reconheça como positiva a queda dos homicídios dolosos (com intenção) no Estado, a Human Rights Watch classifica como alta a média semanal de seis mortos por policiais.

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Ao analisar os boletins de ocorrência de resistências à prisão seguidas de morte, a Human Rights Watch concluiu que, das 379 pessoas transportadas por policiais a hospitais, 360 (95%) morreram. O levantamento ainda mostra que a Rota (Rondas Ostensivas Tobias de Aguiar) matou 247 pessoas em três anos (2010, 2011 e 2012).

Na carta, a entidade faz uma série de recomendações para a SSP (Secretaria de Segurança Pública) e ao Ministério Público para tentar diminuir o número de mortes cometidas por PMs.

Em nota, a SSP afirmou que a carta reconhece as providências relevantes da pasta para reduzir a letalidade em ações policiais.

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