Estilo de Vida

5 dicas para evitar o mau comportamento das crianças

Criar rotinas bem estabelecidas é uma das dicas que pode favorecer o bom comportamento dos filhos, diz a educadora parental Telma Abrahão

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Manter o equilíbrio necessário para educar os filhos com amor, harmonia e respeito pode ser desafiador para muitos pais. Ao estarem sobrecarregados com tantas obrigações, não é difícil explodir e se tornar um mau exemplo de controle emocional.»Quando as crianças se sentem amadas, aceitas e encorajadas pelos seus pais, além de se comportarem melhor, elas se desenvolvem com espaço para expressar seus sentimentos e se mostrarem como realmente são, sem medo de julgamentos e críticas», explica a educadora parental Telma Abrahão, autora do best-seller «Pais que evoluem». A seguir, ela dá 5 sugestões para ajudar os pais a lidar com o mau comportamento dos filhos. Confira.
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1. Estabeleça rotinas
Ao saber o que está por vir, as crianças ficam mais tranquilas. Rotinas claras e bem definidas facilitam  na hora de sair de casa para a escola, depois da escola, hora das refeições e a hora de ir dormir. Deixe seus filhos participarem da definição da rotina. “Vamos escovar os dentes ou vestir o pijama primeiro? Como você pode ajudar a preparar o jantar?”. «Para crianças menores, crie um quadro de rotinas. Escreva a ordem da rotina usando figuras ou palavras e deixe-as decorar, pintar e depois pendure onde elas poderão ver todos os dias», orienta a educadora parental.

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2.Procure investir em tempo de qualidade
Passar um tempo de qualidade com cada um de seus filhos, diariamente, dedicando a atenção positiva e a conexão emocional é uma das melhores coisas que você pode fazer, para ver mudanças positivas no comportamento dos filhos. Quando as crianças não recebem essa atenção positiva de forma proativa, elas tendem a buscar sua atenção de formas negativa. Telma sugere dedicar entre 30 e 40 minutos por dia de tempo exclusivo para cada filho. «Você sentirá, rapidamente, uma grande melhora no mau comportamento. Crianças que se sentem amadas e bem-vindas por seus pais ficam mais calmas e tendem a colaborar muito mais», diz ela.

3. Não feche os olhos àquilo que pode ser a fonte do mau comportamento
Se a criança se comporta mal com frequência, pode ser um sintoma de necessidades emocionais não atendidas. A falta de afeto e conexão geram agitação e malcriação. «Muitas vezes um beijo, um abraço silencioso, uma troca de olhar sincera e a sua presença emocional podem trazer uma solução imediata para o problema», afirma Telma. A próxima vez que seu filho começar a se comportar mal, mantenha-se calmo e em vez de reagir de maneiras punitivas, pare por um momento e pergunte a si mesmo: “O que pode estar por trás desse mau comportamento?, Qual necessidade emocional pode não estar sendo atendida e eu, na correria da vida, nem estou percebendo?” Esse exercício pode trazer grandes descobertas e consciência para você.

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4. Não exagere no «não»– use-o apenas quando realmente necessário
Temos a tendência a responder “não” a tudo que as crianças pedem, até mesmo para aquilo que poderia ser um SIM e isso pode deixá-las muito irritadas. Pense antes de dar sua resposta, use o NÃO apenas para que for realmente NÃO. Se for “sim”, diga “sim” de uma vez, com certeza será bem melhor e mais assertivo do que dizer “não” e depois esse “não” virar um SIM. Use o “sim” sempre que puder. Se seu filho pedir para ir à piscina no meio de um dia de semana movimentado, tente dizer: “Ir para a piscina é muito divertido mesmo. Que tal irmos no sábado pela manhã?”. Claro que sempre haverá coisas que precisarão de um grande “não”, e se for esse o caso, então mantenha sua posição Praticar essas habilidades certamente ajudarão você a manter um ambiente mais harmonioso em família.

5. Incentive seus filhos a solucionarem seus próprios problemas
É preciso confiar na capacidade dos filhos de resolverem seus problemas.  Interferir na briga entre irmãos e decidir quem é o culpado e quem é a vítima é uma atitude que pode piorar as coisas. As crianças entendem como um sendo o vencedor e o outro, o perdedor, e isso só vai aumentar a rivalidade entre os irmãos. Incentive seus filhos a encontrar uma solução para o problema por conta própria, o que os ajudará a aprender a resolver conflitos à medida que se desenvolvem. «Se você tiver que se envolver, não escolha lados, mas faça perguntas que os ajudem a descobrir uma solução que todas as partes possam se sentir bem», orienta Telma. Ela dá como exemplos “Eu confio na sua capacidade de lidar com essa situação sozinho. O que você poderia fazer para resolver esta questão de uma forma respeitosa com o seu irmão?”

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