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Adesão ao home office impacta mercado imobiliário

A adesão obrigatória ao home office deve ter impacto no mercado imobiliário, especialmente das grandes cidades brasileiras. A informação é da repórter Aiana Freitas, da BandNews FM.

Com muitas empresas prorrogando o trabalho remoto – e algumas até decidindo tornar essa opção permanente-, a procura por casas e apartamentos maiores e com ambientes mais bem divididos aumentou nos últimos meses, segundo um levantamento feito pelo Sindicato da Habitação de São Paulo.

«Muitas pessoas gostam de regiões como as de Cotia, Barueri e Atibaia, mas não tinham coragem de se mudar porque elas são distantes da capital. Sem a rotina de ir todo dia para o escritório, a decisão de mudança ficou mais fácil», diz Alex Francheta, diretor-executivo da plataforma Apto, que conecta potenciais clientes a construtoras.

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O mercado de imóveis de aluguel tem enfrentado mudanças em especial no segmento comercial. O presidente da Associação das Administradoras de Bens Imóveis e Condomínios de São Paulo, José Roberto Graiche Júnior, diz que muitos contratos foram renegociados e a quantidade de novos negócios caiu abruptamente, para 30% da média anterior à pandemia.

«O empresário está com medo de investir. Ele não sabe como vai ser a reação da economia e dos consumidores ou se é o momento de ampliar escritórios, por exemplo», analisa.

Mas, para José Roberto Graiche Júnior, o impacto do home office tem um limite: «Sem dúvida, o home office vai aumentar. Mas não acreditamos que vai ser integral, e sim que as pessoas vão trabalhar uma, duas, até três vezes na semana em casa. A necessidade do escritório ainda vai existir, porque o contato presencial e a conversa olho no olho são fundamentais», finalizou.

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