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‘Infodemia’: junto ao coronavírus, vivemos uma pandemia de fake news, alerta UE

Manifestante segura cartaz onde se lê: 'Queria que isto fosse uma notícia falsa' Kayla Velasquez/Unsplash

O mundo enfrenta duas pandemias simultâneas em 2020: uma viral, e outra comunicacional. A afirmação é da vice-presidente da Comissão de Valores e Transparência da União Europeia, Vera Jurova, que refere-se ao que chama de «infodemia»: uma pandemia de desinformação.

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O termo infodemia, segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), significa um «excesso de informações, algumas precisas e outras não, que tornam difícil encontrar fontes idôneas e orientações confiáveis quando se precisa».

A vice-presidente Jurova explica que essa «infodemia» se instala em «sociedades mais vulneráveis» à covid-19, pegando carona e impulsionando medos e ansiedades durante a pandemia.

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Para a comissária, entre países do bloco europeu, a «Itália está entre os países mais atingidos» pelo problema, já que a nação tornou-se a mais afetada da União Europeia na crise sanitária.

Jurova chegou a apontar culpados para tal fenômeno, colocando a China e a Rússia como principais fontes de desinformação (sem, entretanto, divulgar as provas que afirmou ter).

«Para combater isso, nós precisamos mobilizar todos os principais personagens: checadores de fatos, pesquisadores de plataformas online e autoridades», propôs.

A comissária ainda fez um apelo para que as plataformas onlines «sejam transparentes» com seus financiamentos, e anunciou que a Comissão está fazendo um estudo «para entender melhor o fluxo das verbas publicitárias ligadas à desinformação».

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