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Sociedade Brasileira de Pediatria divulga orientações sobre volta às aulas

Entidade antecipa recomendações para garantir segurança ao ambiente escolar, entre elas, a retomada gradual do calendário letivo e a divisão das turmas em grupos menores para evitar aglomerações

A Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP) divulgou um documento com orientações relacionadas à segurança na rotina educacional das escolas para quando as aulas presenciais forem retomadas. Direcionadas a pediatras, pais e educadores de instituições públicas e privadas, as recomendações são divididas em medidas de distanciamento social e medidas educativas, além de sugestões para a limpeza e desinfecção da escola.

“Estamos olhando a questão educacional de forma abrangente, considerando o impacto da pandemia sobre o processo de aprendizagem e os caminhos para a retomada, que deverá acontecer em algum momento”, afirma a dra. Luciana Rodrigues Silva, presidente da SBP.

A retomada gradual do calendário escolar e a divisão das turmas em grupos menores, de modo que os alunos se alternem entre atividades presencial e à distância, evitando assim aglomerações, estão entre as principais ações propostas. A entidade também sugere que a escola amplie a oferta de locais para a lavagem das mãos e o provimento de água, sabão e álcool em gel; e aumente ainda a frequência da higienização de espaços e superfícies. A SBP aponta que deve ser dada preferência às atividades ao ar livre e que as escolas devem propiciar ambientes arejados, mantendo as janelas abertas.

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O documento “Covid-19 e a volta às aulas”, preparado pelos Departamentos Científicos de Imunizações e Infectologia, destaca a importância de pais e professores buscarem informação qualificada sobre a doença e orienta para que crianças e profissionais da educação, se doentes, não frequentem a escola.

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Veja abaixo principais orientações do documento sobre Covid-19 e a rotina educacional para a volta às aulas

Medidas de distanciamento social

  1. As medidas de distanciamento social devem ser adotadas na escola, com o objetivo de diminuir o grande número de pessoas no mesmo espaço, reduzindo, assim, o contágio.
  2. Em um primeiro momento o número de alunos por sala, sempre que possível, deve ser reduzido, e os alunos podem ser divididos em grupos que se alternem entre a atividade presencial e à distância, de acordo com as disciplinas curriculares.
  3. O estabelecimento de ensino deve se organizar para que cada turma tenha o intervalo entre as aulas em horário diferente de outras turmas, assim como estabelecer horários de entrada e saída escalonados, evitando aglomerações.
  4. Sempre que possível, é recomendável manter um espaçamento entre os alunos dentro da sala de aula, de acordo com a realidade de cada escola, idealmente com espaço mínimo de um metro entre as mesas.
  5. Em relação ao transporte escolar, é necessário avaliar o número de usuários, para que se preserve a distância recomendável entre as pessoas também no veículo.
  6. Alunos que tenham contraindicações de frequentar a escola por serem imunocomprometidos, ou tenham doenças crônicas, devem receber educação à distância, bem como professores e funcionários da escola que sejam pertencentes aos grupos de risco devem ser deslocados para funções distantes do contato com alunos.

Clique aqui para para ler as medidas educativas e os princípios fundamentais estabelecidos pelo documento.

Veja também o documento «O ano letivo de 2020 e a COVID-19”, em que a SBP avalia os impactos e possíveis consequências da pandemia sobre o processo de aprendizagem de crianças e adolescentes.

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