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Enxaqueca afeta as mulheres três vezes mais do que os homens, dizem especialistas

A enxaqueca é o tipo mais comum de dor de cabeça e costuma levar as pessoas a procurarem atendimento médico. Ela pode afetar qualquer pessoa, incluindo crianças. Segundo a Organização Mundial da Saúde, é um problema para um em cada sete adultos no mundo.

No entanto, as estatísticas da National Headache Foundation, em Chicago, nos Estados Unidos, indicam que as mulheres são afetadas quase três vezes mais do que os homens.

 

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Os sintomas da enxaqueca

Pesquisadores do Brigham and Women’s Hospital, em Boston, nos Estados Unidos, dizem que a enxaqueca é “uma doença neurológica incapacitante” com uma ampla gama de sintomas, incluindo náusea e vômito, distúrbios visuais, sensibilidade à luz, ruído e odores e, para alguns, fraqueza. Os episódios podem durar horas, às vezes até dias.

Cerca de 25% das vítimas também experimentam a chamada aura, uma série de distúrbios sensoriais, como flashes e formigamento ou dormência nas mãos e no rosto. Vale ressaltar que a enxaqueca com aura em mulheres com menos de 50 anos aumenta o risco de acidente vascular cerebral, principalmente se elas fumam e usam contraceptivos orais.

 

A enxaqueca nas mulheres

O engraçado é que os meninos experimentam mais enxaquecas do que as meninas antes da puberdade, mas a situação muda, e as jovens e as mulheres sofrem com o problema até a menopausa. Com a idade, os sintomas diminuem.

A maioria dos especialistas acredita que os hormônios flutuantes das mulheres são uma grande influência, principalmente quando o estrogênio cai aproximadamente quando a mulher está menstruada. A maioria dos ataques ocorre vários dias antes ou depois da menstruação.

“Durante a menstruação e a ovulação e logo após o parto, os níveis caem vertiginosamente, o que pode ser um problema”, explicam especialistas do Brigham and Women’s Hospital.

Infelizmente, ainda não existe uma cura, mas os sintomas podem ser reduzidos com cuidados médicos adequados. Uma variedade de medicamentos previne e alivia a dor, e mudanças no estilo de vida são recomendadas para identificar e eliminar gatilhos que podem levar a um ataque.

 

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Fonte: Nueva Mujer

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