Estilo de Vida

Oito maneiras fáceis de praticar o consumo consciente

A onda verde chegou e, com ela, se preocupar com o meio ambiente nunca foi tão popular. Pensando nisso, o Metro Jornal reúne algumas dicas de como tornar seu dia a dia mais sustentável e fazer bem para o meio ambiente – e também para o bolso! Opções vão desde produtos para as compras do mês até dicas de moda sustentável.

1. É hora de começar a se desapegar das sacolas plásticas
As chamadas “ecobags” são as sacolas retornáveis facilmente encontradas na maioria dos supermercados. Além de não poluírem o meio ambiente, facilitam na hora de carregar compras para casa. Uma outra dica é utilizar caixotes para o transporte das frutas. Vale lembrar que as sacolas plásticas também serão banidas dos supermercados do Rio de Janeiro, então já é bom ir se acostumando a outras opções. A lei foi sancionada em junho, proibindo a cobrança pela sacolinha, e os mercados têm até dezembro de 2019 para deixar de usá-las.

Bolsas de pano também podem ser aproveitadas, e servem para uso no dia a dia. No Instagram, @bmvaz vende ecobags pintadas à mão, em média por R$ 50.

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2. Conheça a bucha vegetal
A bucha vegetal é uma solução para a esponja tradicional, de poliuretano, que contém microplástico. A bucha vegetal é uma planta que pode ser cultivada em casa ou comprada em juntas orgânicas. Ela sai mais em conta porque pode ser cortada em tiras e aproveitada mais vezes, além de riscar menos as louças. As buchas são vendidas em diversas lojas de departamento, como as Lojas Americanas.

Um pacote com uma bucha vegetal custa cerca de R$ 5. A peça pode ser cortada em diversas tiras.

3. Pense globalmente, aja localmente
Fica bem mais barato comprar alguns produtos no varejo. Em lojas como a Casas Pedro, você pode levar o seu próprio recipiente para guardar os alimentos, dispensando as embalagens plásticas dos mercados.Outra opção são as feiras e as juntas orgânicas. Os preços podem ser um pouco mais caros, mas os benefícios para a saúde e para o meio ambiente são enormes, além de apoiar a produção local independente.

A junta local orgânica está todos os fins de semana em diferentes espaços públicos do Rio. O calendário completo está em juntalocal.com/feira.

4. Slow fashion: a tendência que vai na contramão da moda
É o oposto do fast fashion, como são lançadas as roupas das grandes marcas. Por se tratarem de produtos feitos manualmente ou em pequena escala, o trabalho do artesão é mais valorizado, e isso aparece nos preços. As vantagens são a durabilidade e a qualidade dos produtos muito superiores, a produção ecologicamente correta e algumas até veganas e o fato de não haver apoio ao trabalho escravo.

A loja Ahlma trabalha com slow fashion e tem uma loja física no Leblon.

5. Brechó: roupas com história e preço bom
A reutilização das peças é outra maneira de ser sustentável na indústria da moda, além de economizar. As peças podem passar por diferentes processos. Uma alternativa é a customização de roupas usadas, como faz a estudante Cecília Bianco Rosas, 18 anos: “Vejo tanto pano, tanta coisa já feita e não quero fazer parte disso. Não precisa comprar, e quero que outras pessoas enxerguem isso também”.

Em seu brechó no Instagram, @bau.ink, Cecília já vendeu mais de 100 peças, com preços de R$ 5 a R$ 40.

6. Adeus, canudos plásticos!
Banidos no Rio de Janeiro, algumas alternativas que podem substituir os canudos plásticos são os de metal e os de bambu. A vigilância sanitária está fiscalizando os estabelecimentos que ainda utilizam plástico e pode multar em até R$ 1,6 mil.

Um kit com dois canudos de bambu e uma escovinha para limpar pode ser adquirido no site Paz em Gaia por R$ 25.

7. Lugar de mulher é na sustentabilidade
O coletor menstrual é talvez a alternativa mais famosa aos absorventes, que geram grande quantidade de lixo. Apesar do alto investimento, em cerca de três ciclos o valor já é recuperado. A Ecomadre tem uma linha de produtos ecofemininos que vão desde o próprio coletor até óleos essenciais.

A loja tem produtos para menstruação, gestação, pós-parto e sexualidade, de R$ 18 a R$ 40. Na foto, absorventes de pano.

8. Copos descartáveis nunca mais
Deixar canecas e garrafas no trabalho é uma ótima ideia para evitar usar os copos descartáveis. Se você trabalha com eventos, uma boa ideia é utilizar copos acrílicos, que podem ser personalizados. O Menos1Lixo fabrica um copo dobrável que pode ser levado para todos os lugares. Outra opção é a Capim Seloverde, que faz parceria com eventos vendendo copos personalizados nos locais, com opção de devolução no final.

A Capim Seloverde é uma opção para produzir eventos sem gerar lixo. Já o copo do Menos1Lixo é vendido online e em diversos pontos físicos no Brasil.

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