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Novembro Azul: conheça os tipos de exames para identificar o câncer de próstata

Os sintomas do câncer de próstata costumam não dar as caras tão cedo: demoram a aparecer e isso atrasa o diagnóstico. Descobrir a doença precocemente faz aumentar as chances de cura. Por isso, é tão importante que se realizem os exames de rastreamento com frequência. O recomendado, caso não existam contraindicações, é fazer a prevenção anualmente a partir dos 45 anos.

De acordo com o médico e coordenador da área de câncer de próstata da Sociedade Brasileira de Urologia, Rafael Coelho, aumentaram as possibilidades de criar agendas personalizadas de exames. Segundo ele, “o exame de sangue PSA – que indica alterações na próstata – aos 40 anos nos permite programar a rotina de rastreamentos para cada pessoa de acordo com a chance maior ou menor de contrair a doença.”

Alternativas

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Para Leonardo Kayat, médico radiologista do laboratório Delboni Auriemo, “as pessoas criam um misticismo desnecessário a respeito do toque retal, mas a autonomia do paciente permite que ele escolha a melhor opção sem precisar fugir dos exames de rastreamento.” De acordo com Kayat, melhoras tecnológicas abriram novas opções. “A ressonância magnética, por ser um exame de imagem, tem ganhado um papel fundamental no diagnóstico não invasivo por causa de estudos importantes que foram publicados recentemente, viabilizando a precisão.”

1. Exame de toque retal

Não é o único exame de rastreamento do câncer de próstata. Deve ser feito por consulta com um médico habilitado, como, por exemplo, urologistas, geriatras ou oncologistas. O exame de toque retal é feito pela apalpação da próstata em busca de alterações, como o endurecimento da glândula ou presença de nódulos.

2. Ressonância magnética multiparamétrica

Quem se sente incomodado com o exame de toque retal tem cada vez mais opções para não deixar de se cuidar. Uma delas é o exame por imagem de ressonância magnética multiparamétrica que indica, com alto grau de precisão, lesões na próstata. Este exame tem crescido em popularidade, conforme diz o médico Leonardo Kayat, principalmente por causa de estudos recentes comprovando a eficácia em diagnosticar alterações.

3. Exame de sangue PSA

O exame de sangue PSA é o principal para identificar alterações na próstata. Ele usa substâncias produzidas pela próstata e presentes na corrente sanguínea para detectar alterações. Por isso, é importante seguir algumas recomendações antes de realizar o exame, como por exemplo, não fazer sexo por 2 ou 3 dias antes de realizar o exame. Outras interações com a próstata podem alterar o resultado, como, andar de bicicleta ou constipação.

4. Biópsia da próstata

É um exame mais invasivo que não dói mas pode ser desconfortável, por isso é geralmente feito com anestesia local e sedação leve. A biópsia coleta material biológico da próstata que será analisado  em laboratório para confirmar ou descartar a presença de células cancerígenas na próstata.

5. PET Scan

É indicado quando o câncer está em estágio avançado ou quando outros exames apontam a possibilidade de que se trate de um tumor mais agressivo. O PET Scan serve para identificar outros focos de tumor  que tenham se espalhados pelo corpo. Para realização do exame, moléculas com afinidade grande às células tumorosas são injetadas na corrente sanguínea e servem para ressaltar no aparelho áreas que precisem de uma atenção maior por serem áreas que podem ter um tumor.

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