Estilo de Vida

Pilates pode ajudar no controle do diabetes tipo 2

O diabetes é um grave problema de saúde pública, que atinge 7% de toda a população brasileira. De acordo com a OMS (Organização Mundial da Saúde), ele atinge mais de 12,5 milhões de pessoas no nosso país.

O Atlas de Diabetes, publicado a cada dois anos pela Federação Internacional de Diabetes, divulgou na quarta-feira (14) um relatório que torna a situação do Brasil ainda mais complicada. Segundo o documento, houve um crescimento de 31% da doença – enquanto no restante do mundo a taxa ficou na média de 9%. E ele deixa evidente a questão pública quando revela que cada diabética brasileiro custa, em média, mais de 13 mil reais por ano.

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Mas dá para amenizar: outro estudo, realizado por pesquisadores pernambucanos da Univasf (Universidade Federal do Vale do São Francisco), chegou a conclusão de que o pilates pode ajudar a controlar o diabetes tipo 2. Eles acompanham 22 mulheres acima de 65 anos, durante três meses, e verificaram que a capacidade funcional delas melhorou e o exercício até ajudou no controle da glicemia. O estudo foi divulgado em julho do ano passado, pelo The Journal of Strength & Conditioning Research.

A instrutora Marcela Contursi, da Metalife Pilates, preparou um treino com quatro exercícios básicos, para quem inicia no pilates como forma de combater o avanço do diabetes.

Merdmaid: tem como objetivo o fortalecimento dos músculos oblíquos, além do quadrado lombar, latíssimo do dorso e peitorais. Esse exercício atua na mobilidade de coluna em flexão lateral do tronco, aumentando a amplitude e a mobilidade articulares. Tem ação de alongamento nos flexores laterais profundos do tronco e na musculatura intercostal e alongamento axial do lado convexo. Trabalha a mobilidade de gradil costal, aumenta a amplitude de movimento lateral do tronco e a estabilização escapular.

Going up and front: tem como objetivo a estabilização de cintura pélvica, manutenção da contração dos músculos abdominais profundos e assoalho pélvico chamado “Power House”. Trabalha em sinergia os músculos estabilizadores do tronco e os músculos do quadril. Tem como objetivo fortalecer os músculos do quadríceps femoral e do glúteo máximo. Faz com que o praticante de Pilates desenvolva controle excêntrico do movimento e equilíbrio, além do alinhamento corporal.

Tríceps front: tem como objetivo o fortalecimento do tríceps braquial, do vasto lateral e medial, do peitoral maior e do ancôneo. Trabalha muito a estabilidade escapular.

Swan front: tem como objetivo fortalecer: para vertebrais, romboide maior, reto abdominal, glúteo máximo e isquiotibiais. Trabalha mobilidade de coluna vertebral em extensão, alonga a cadeia anterior do tronco, além de promover estabilização escapular.

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