Estilo de Vida

Este único mito sobre o sono pode estar cortando sua produtividade de forma devastadora

Os males ligados ao sono são mais do que comuns no nosso tempo, em uma pesquisa de 2018, feita pela Royal Phillips, foi revelado que 73 milhões de brasileiros sofrem de alguma doença, como insônia, apneia ou síndrome das pernas inquietas.

O ritmo de vida acelerado, a multiplicação e exposição exponenciais de telas iluminadas nas residências e estresses relacionados ao trabalho são alguns dos fatores que dificultam as pessoas a atingirem as lendárias e tão recomendadas 7 a 9 horas de sono por noite.

O mito das 5 horas

Mesmo que a informação seja maçante, muitas pessoas gostam de se vangloriar pelo fato de dormirem no máximo 5 horas todos os dias. Segundo o Dr. Michael J. Breus, membro do Conselho Americano de Medicina do Sono, é impossível funcionar bem com tão poucas horas dormidas.

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Em artigo publicado no sítio Psycolhogy Today, o Dr. Breus explica que este hábito compromete o bem-estar emocional e mental, a recuperação física, segurança e produtividade. “Quando dormimos menos do que devemos, temos mais chances de engordar, ficar doentes, com mais dificuldade para aprender e reter informações”, alerta ele.

“Da mesma forma, os relacionamentos tendem a se desgastarem porque há menos interesse no sexo, intimidade e tendemos a ser menos emotivos e agradecidos”.

Como poucos minutos fazem a diferença

De acordo um estudo publicado pela Universidade do Sul da Florida, não é preciso dormir 5 horas para sofrer impactos de uma noite mal dormido no trabalho, apenas 16 minutos já dão conta do recado.

Foi analisada pela pesquisa, a produtividade de 130 trabalhadores saudáveis, e essa pequena redução foi suficiente para reduzir a capacidade cognitiva, diminuindo a capacidade concentração, de reter dados e ter julgamentos mais sensatos.

O especialista termina dizendo que apenas 1% da população possui um gene capaz de fazer todo o serviço das 8 horas de sono em apenas 5. “Os demais não conseguem fazer disso um hábito sem comprometer significativamente a saúde”.

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