Manter os níveis de estrogênio é uma forma efetiva de combater a obesidade nas mulheres. Assim revelou uma pesquisa científica, que afirma que este hormônio é responsável por restringir o sobrepeso pela ação no cérebro.
O professor de medicina da Unicamp, Licio Velloso, explicou que o estrogênio “funciona como uma proteção no hipotálamo para este desiquilíbrio, razão pela qual há menos predisposição de obesidade nessas mulheres”.
Segundo o especialista, é por isso que as mulheres tendem a aumentar peso quando alcançam a menopausa ou sofrem alguma alteração que afetam os hormônios.
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Funcionamento
O professor explica que no hipotálamo se encontram dois tipos de neurônios que controlam a saciedade e a fome. É por isso que “quando ambos estão em desequilíbrio, se altera o apetite”.
O cientista adverte que as gorduras saturadas e os carboidratos desequilibram o funcionamento do hipotálamo. Depois de estudar mais de 20 anos a área, ele conclui que os alimentos mais danosos são o bacon, a maionese e os açúcares.
Segundo ele “mesmo que o hipotálamo não produza prazer ao comer, ele se conecta com outras zonas do cérebro que realizam esta função, como a amígdala”. Quando a conexão ano funciona, a pessoa passa a comer mais do que o necessário para chegar à saciedade.
Ômega 3
Velloso recomenda o consumo de ômega 3, porque este ácido graxo atua como anti-inflamatório se tomado diariamente. “um exemplo é a dieta mediterrânea, as pessoas que vivem na região, como Espanha, Itália e Grécia consumem alimentos e os níveis de obesidade são muito baixos devido à quantidade de ômega 3”.
Os benefícios da dieta mediterrânea também foram reconhecidos pela Organização Mundial da Saúde. Em um informe de 2018, a OMS associou-a a uma menor taxa de mortalidade nos países que a praticam habitualmente.