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Cientistas detectam no espaço primeira molécula do Universo

Cientistas detectaram no espaço a primeira molécula do Universo. Os estudiosos localizaram o hidreto de hélio (hidro-hélio) em nossa própria galáxia. O hidreto é um contribuinte para a formação das primeiras estrelas.

A informação foi compartilhada nesta quarta-feira (17) pela Agência Espacial Americana. Ainda de acordo com a NASA, a descoberta é importante para desvendar nossos começos cósmicos.

SOFIA

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‘Stratospheric Observatory for Infrared Astronomy’, conhecido como SOFIA, foi o observatório utilizado para a descoberta. Um Boeing 747 transporta o precioso equipamento.

Um recente upgrade para um dos instrumentos, chamado de Terahertz Frequencies, acrescentou o canal específico para hidreto de hélio que os telescópios anteriores não tinham.

SOFIA encontrou o hidreto em uma nebulosa planetária, remanescente do que já foi uma estrela parecida com o Sol. Localizada a 3.000 anos-luz de distância, perto da constelação de Cygnus.

Formação

Quando o universo ainda era muito jovem, apenas alguns tipos de átomos existiam. Os cientistas acreditam que cerca de 100 mil anos após o big bang, o hélio e o hidrogênio se combinaram para fazer uma molécula chamada hidreto de hélio. O material deve estar presente em algumas partes , mas nunca foi detectado no espaço – até agora.

“Hoje, o universo está cheio de estruturas grandes e complexas, como planetas, estrelas e galáxias. Mas mais de 13 bilhões de anos atrás, seguindo o big bang, o universo primordial era quente, e tudo o que existia eram alguns tipos de átomos, principalmente hélio e hidrogênio. Como os átomos se combinaram para formar as primeiras moléculas, o universo foi finalmente capaz de esfriar e começou a tomar forma”.

SOFIA encontrou o hidreto em uma nebulosa planetária, remanescente do que já foi uma estrela parecida com o Sol. Localizada a 3.000 anos-luz de distância, perto da constelação de Cygnus.

«A falta de evidência da própria existência do hidreto de hélio no espaço interestelar foi um dilema para a astronomia por décadas», disse Rolf Guesten, do Instituto Max Planck de Radioastronomia.

“Isso confirma uma parte fundamental da nossa compreensão básica da química do universo primitivo e como ela evoluiu ao longo de bilhões de anos para a química complexa de hoje”.

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