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Adoçante tem eficácia questionada por pesquisa em Harvard

Os adoçantes artificiais e de baixa caloria, cada vez mais adicionados a bebidas e alimentos, podem não ajudar as pessoas a perder peso e não há evidências suficientes sobre sua segurança, mostra uma pesquisa feita por cientistas da Universidade Harvard, nos EUA, e publicada no periódico British Medical Journal.

A pesquisa analisou dezenas de estudos sobre diferentes tipos de adoçantes e concluiu que não houve diferença estatística na perda de peso ou nos benefícios para a saúde de adultos e crianças que usaram doses mais altas de adoçantes em vez de pequenas quantidades ou nenhuma.

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Fabricantes de alimentos e bebidas estão sob pressão para reduzir o teor de açúcar de seus produtos e ajudar a combater a crise da obesidade. Alison Tedstone, nutricionista chefe da PHE (Public Health England), afirma que o uso de adoçantes é uma das maneiras pelas quais a indústria pode excluir ou ao menos reduzir o uso do açúcar em produtos de consumo diário.

Mas para Joerg Meerpohl, codiretor da Cochrane Alemanha – grupo de pesquisa internacional sem fins lucrativos – e um dos autores do estudo, há uma alternativa boa e segura para as pessoas que tentam perder peso: água e alimentos não-adoçados.

“Em outras palavras, não há necessidade de adicionar açúcar ou adoçantes na maioria dos casos”, afirma Meerpohl.

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