A sensação de ver animais ou bebês fofos e a vontade abraçá-los é algo inevitável. E segundo a psicologia, esse comportamento tem explicação: atacar algo que é tão fofo com uma onda de beijos e outros sinais de afeição.
E pesquisadores da Universidade da Califórnia queriam verificar com qual área do cérebro esse comportamento estava relacionado. Os resultados foram publicados em Frontiers in Behavioral Neuroscience.
Eles decidiram fazer um experimento com 54 pessoas entre 18 e 40 anos. Durante o estudo, todos usaram ‘bonés’ com eletrodos para a avaliação.
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Os participantes tiveram que observar quatro blocos de 32 fotografias, com um tipo diferente de imagens. Ao ver, as pessoas foram solicitadas a fazer notas de 1 a 10 com base em determinadas perguntas. Por exemplo, eles tiveram que responder o quanto ficaram impressionados quando viram as imagens («É muito fofo!»).
Aproximadamente 74% de pessoas experimentaram querer executar ‘agressão por ternura’. A partir disso, descobriu-se que ambas as áreas (emoções e recompensa) estavam sendo estimuladas durante o experimento.
Os pesquisadores explicaram que esse comportamento é parte de uma adaptação evolutiva. ‘Agressão por ternura’ seria uma maneira de agir de modo a não ser arrebatado pela fofura. Ainda segundo o estudo, basicamente um instinto de proteção.