Um grupo de estudantes de Design e Engenharia da PUC-Rio desenvolveu um aplicativo voltado para pessoas com epilepsia. O paciente responde um questionário, que serve de relatório para o neurologista.
O “Epilapp”, disponível apenas para iPhone, foi desenvolvido pelas alunas Ana Luiza Ferrer, Helena Leitão, Priscila Rosa e Gabrielle Brandenburg, da turma da Apple Developer Academy, do Centro Técnico Científico da PUC-Rio, e contaram com a ajuda das neurologistas Michelle Zimmermann e Isabella Meira, que desmistificam a doença no site “Epilepsia Descomplicada”.
Segundo Michele Zimmermann, o recurso facilita o registro de crises e condições do paciente: “É comum que nós peçamos para o paciente anotar todas as vezes que ele tiver uma crise, a duração, se estava dormindo ou acordado, etc. Isso faz com que a gente tenha mais dados para definir estratégias de tratamento.”
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Ana Luiza Ferrer conta como a tecnologia pode facilitar a vida dos pacientes: “Muitas vezes, a gente escutava que os pacientes estavam no meio da rua e não tinham caneta para anotar as condições da crise. Assim é bem mais fácil, ele consegue exportar um PDF e mandar por WhatsApp, e-mail ou como preferir.”
A epilepsia é uma alteração temporária no funcionamento do cérebro. Durante alguns segundos ou minutos, as descargas elétricas que conectam os neurônios acontecem em excesso, o que pode provocar confusão mental, e até convulsões. A doença é causada por distúrbio genético ou lesão cerebral. Existem mitos sobre como lidar com crises epilépticas. Isabela Meira, presidente da Liga Brasileira de Epilepsia no Rio, esclarece: “Não tem que colocar nada na boca da pessoa, botar cheiro nem jogar nada em cima dela. Só vira de lado e espera passar.”