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Erro de design é encontrado em chips da Intel e correção pode causar lentidão

Uma falha de design foi encontrada em microprocessadores fabricados pela Intel e requer atualizações de sistemas operacionais de computadores, informou o site especializado em tecnologia The Register, acrescentando que a correção deixará os chips mais lentos.

O defeito afeta a chamada memória kernel nos chips x86 fabricados na última década, informou o The Register citando programadores não identificados. A falha também pode permitir que hackers explorem vulnerabilidades de segurança que incluem acesso a informações sigilosas como senhas de acesso.

A Intel não respondeu de imediato a pedido de comentário e a Microsoft não comentou o assunto.

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O The Register disse que os programadores que trabalham com o sistema operacional de código aberto Linux estavam revisando as áreas de memória afetadas, enquanto a Microsoft esperava disponibilizar uma correção para o Windows na próxima terça-feira.

“Essencialmente, essas atualizações para o Linux e o Windows irão afetar o desempenho nos produtos da Intel”, escreveu The Register. “Os efeitos estão sendo comparados, no entanto, nós estamos vendo uma estimativa em escala de desaceleração (do desempenho) de cinco a 30%, dependendo da tarefa e do modelo do processador.”

Não ficou claro de imediato se a Intel enfrentará qualquer responsabilidade financeira significativa decorrente da falha relatada.

Enquanto isso, a rival AMD afirmou a desenvolvedores Linux que seus chips não são vulneráveis aos tipos de ataques que o reparo sendo preparado para os processadores da Intel vão cuidar, publicou o The Register.

O problema provavelmente afeta serviços de computação em nuvem vendidos por empresas como Amazon.com, Microsoft e Google, segundo um blogueiro da área de software citado pelo The Register, que publicou ainda que sistemas operacionais como o macOS de 64 bits da Apple vão precisar de atualização.

Os reparos da falha para o Linux são baseados em trabalho de pesquisadores da Universidade de Tecnologia Graz, na Áustria, que desenvolveram uma forma de dividir as memórias kernel e de usuário para eliminar a vulnerabilidade de segurança.

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