A Foxconn, maior parceira da Apple na China, é alvo de mais uma denúncia envolvendo problemas com funcionários e longas jornadas de trabalho.
ANÚNCIO
Segundo uma matéria recente feita pelo jornal britânico «Financial Times», a empresa taiwanesa de tecnologia colocou estagiários em turnos de 11 horas na cadeia de montagem do novo iPhone X. A reportagem apurou denúncias feitas por alunos do instituto Zhengzhou Urban Rail Transit, que começaram a prestar serviços para a fábrica em setembro, época em que o novo celular foi anunciado para todo o mundo.
Leia mais:
Apple remove vários aplicativos, incluindo o Skype, da China
Apple adia lançamento de autofalante inteligente para início de 2018
Recomendados
Seu Zé mandou avisar os signos de Sagitário, Capricórnio, Aquário e Peixes
O blazer combina com shorts e botas nesta temporada: assim você pode usá-los de forma elegante
3 perfumes atemporais para mulheres de todas as idades
Ao menos oito estudantes, de um grupo de quase 3 mil pessoas, asseguraram que as jornadas não cumpriam as normas da gigante de tecnologia – que indica que eles devem trabalhar apenas 40 horas semanais – e que suas atividades na fábrica, que incluíam embalar os telefones, não tinham «nada a ver com os estudos».
De acordo com o «Financial Times», a Apple admitiu certas irregularidades na Foxconn, mas também afirmou que «os estudantes trabalharam voluntariamente, sendo recompensados e tendo benefícios, ainda que não devessem ter feito turnos tão longos».
Também em setembro, pouco antes do lançamento do iPhone X, a empresa taiwanesa viu cerca de 2 mil funcionários entrarem em conflito em suas instalações em Taiyuan. Cerca de 40 pessoas ficaram feridas na ocasião, mas, segundo a Foxconn, as brigas «não tiveram nada a ver com o trabalho».