A mesma plataforma originou três picapes e a primeira delas que chegou no mercado brasileiro foi a Nissan Frontier. As outras duas que estão a caminho são a Renault Alaskan e a Mercedes-Benz Classe X.
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A Nissan Frontier vem importada do México e depois passará a ser produzida na fábrica Argentina da Nissan. É bem diferente da antiga Frontier, que era fabricada no Brasil. As mudanças vão desde o desenho da carroceria, passam pelo aumento da chassi, incluem modificações na suspensão traseira e chegam no interior, com mais espaço e capricho.
Vídeo abaixo:
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O motor também mudou. Saiu o 2.5 e entrou um com 2.3, ambos diesel. Porém a potência de 190 cv segue inalterada. O destaque são os dois turbos: um de baixa pressão para respostas mais rápidas e que mantém velocidades de cruzeiro com economia, e outro, de alta para quando precisa de potência e pisa fundo.
O que ficou feio e vale destaque é a mentira que a Nissan tentou emplacar ao anunciar a suspensão traseira como Multlink. Ela sequer é independente: um rígido eixo liga as rodas traseiras. Porém, a suspensão, agora com molas helicoidais na traseira, melhorou em relação ao modelo anterior. Mas em terrenos irregulares as rodas ainda pulam muito.
O que é feito
Picape média com cabine dupla para cinco ocupantes
Onde é feita
Importada do México.
Consumo
Nenhuma maravilha. A Frontier ganhou a modesta classificação C/D no programa de etiquetagem veicular que segue os padrões estabelecidos pelo Inmetro. A média é de 8,9 km/l na cidade e 10,1 km/l na estrada.
Quanto custa
A versão testada custa R$ 166.700.
Com quem concorre
Embora existam significativas diferenças, os concorrentes mais próximos em configurações similares são Fiat Toro Volcano, Toyota Hilux 2.8 SRV CD e Chevrolet S10 2.8 LTZ.
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