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Entenda os critérios das escolas para a formação de diferentes grupos

“Meu amigo não está mais na minha classe”. “A professora me mudou de lugar”. “Minha turma não é mais a mesma”. Queixas como essas são comuns entre as crianças, especialmente no começo de cada ano letivo. Mas por que será que as escolas misturam os grupos, separam amigos ou, por vezes, colocam alunos que já brigaram em uma mesma equipe para fazer trabalhos?

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São várias as respostas possíveis para essa pergunta. Algumas escolas buscam uma maior integração entre as crianças, outras querem resolver conflitos e obter um melhor rendimento escolar.

Os pais podem – e devem – procurar o colégio para entender os critérios adotados pelas e com isso ajudar os filhos a superar eventuais problemas que surjam por conta das mudanças.

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Pode parecer contraditório, mas às vezes é preciso separar para conseguir maior união. Em escolas com várias classes do mesmo ano, a estratégia de “misturar” os alunos formando novas turmas é uma maneira de fazer com que todos se conheçam e de tentar diminuir os problemas causados pelas “panelinhas”.

“No sexto ano, procuramos formar as turmas agrupando alunos que já estudavam juntos em outras escolas, para que eles se sintam mais bem ambientados no novo colégio. Mas, a partir do sétimo ano, misturamos os alunos com o objetivo de criar grupos mais homogêneos e para que todos se conheçam melhor”, explica Onofre Rosa, coordenador pedagógico do Colégio Bandeirantes, de São Paulo.

São levadas em consideração também as notas dos alunos. “Cada sala terá tanto alunos que passaram com notas máximas quanto aqueles que passaram com notas mínimas”, diz Onofre.

Não existe uma receita pronta que diga o que é certo e o que é errado na formação de turmas ou definição de grupos de trabalho. Mas é muito importante que os pais acompanhem essa mudança na rotina do filho e o ajude a se adaptar.

Rendimento escolar – Em busca de melhores notas

Educar para crescer logo educaçãoOutro motivo para a separação é conseguir maior rendimento escolar. Nem sempre estar com os amigos na hora de aprender é o melhor para obter o melhor do aluno. Às vezes basta separar amigos na hora de fazer um trabalho para conseguir um melhor comprometimento de todos. “Em algumas ocasiões, os professores permitem que os alunos escolham livremente suas duplas ou grupos de trabalho. Em outras situações, eles determinam essa configuração para garantir maior eficácia na realização da atividade, pois nem sempre bons amigos trabalham produtivamente”, diz Ana Cláudia Smaira, coordenadora pedagógica do Ensino Fundamental 1 do Colégio Santa Cruz, em São Paulo.

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