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Ronaldinho Gaúcho completa um mês de prisão

Ronaldinho em vídeo dedicado a família de outro detento Reprodução

Já era quase fim de noite em 6 de março quando policiais chegaram a um dos hotéis mais luxuosos de Assunção, no Paraguai, com a ordem de levar Ronaldinho Gaúcho e seu irmão, Assis. Os brasileiros começavam ali a cumprir a prisão preventiva por usarem passaportes falsos para entrar no país dois dias antes. Um mês se passou e ainda não há qualquer perspectiva de deixarem a prisão.

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Depois de aparições em vídeos praticando esportes, na segunda-feira (6) se espalhou pelas redes sociais um em que o ex-jogador do Barcelona está sorridente, de camiseta, touca e um cavanhaque claro ao lado de outro detento. Este é Pablo César Morales, preso desde setembro do ano passado por integrar um grupo de nove policiais acusados de dar proteção a traficantes de drogas.

A mensagem de Ronaldinho era para os parentes do novo colega: “Olá todos aí, família Morales! Estou aqui com meu companheiro, meu atacante, Pablo. E, bom… Joga muito bem. Estamos juntos! Em breve, vamos jogar outra vez juntos.”

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Por não ser uma cadeia comum, e sim um quartel transformado em presídio de segurança máxima, é permitida a entrada de aparelhos celulares no Agrupamento Especializado. Assim, o vídeo em questão não teria “nada de mais”. Tanto que Ronaldinho e o irmão têm conseguido manter contato com seus familiares no Brasil, inclusive por videochamadas.

Não são, no entanto, os mesmos aparelhos que os brasileiros tinham quando entraram no Paraguai no mês passado. Aqueles foram confiscados e estão sendo periciados pelo Ministério Público, que investiga suposta participação dos dois em uma organização criminosa especializada em falsificação de documentos e lavagem de dinheiro.

A história, que há um mês começou em alta rotação, hoje se move devagar. O fato de a Corte Suprema de Justiça do Paraguai ter estendido a suspensão das atividades do Poder Judiciário até o próximo dia 12 por causa do coronavírus atrasou o andamento do processo. Enquanto seus advogados acumulam derrotas na tentativa de transferir o “rei do rolê aleatório” para a prisão domiciliar, ele mata o tempo jogando futebol e fazendo novos amigos.

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