A Confederação Brasileira de Vôlei (CBV) decidiu por votação nesta quinta-feira, após reunião por videoconferência com os 10 clubes participantes, que a Superliga Feminina está encerrada por conta da pandemia do novo coronavírus, denominado Covid-19. Ao todo, seis times e a Comissão de Atletas votaram pelo fim do campeonato, enquanto que dois votos pediam a permanência da competição – Flamengo e Pinheiros não opinaram sobre essa questão porque não estariam mais na disputa dos playoffs.
Com a decisão final, a temporada 2019/2020 está encerrada, sem campeão, respeitando a atual classificação. «Mais uma vez colocamos nossa opinião, pelo fim do campeonato visando o bem de todos os envolvidos, e demos direto de voto aos clubes. A maioria demonstrou pensar como a CBV e está decretado o fim desta temporada», afirmou Renato D’Avila, superintendente de Competições de Quadra da CBV.
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Assim, a temporada termina desta forma: Dentil/Praia Clube (MG), Sesc RJ, Itambé/Minas (MG), Sesi Vôlei Bauru (SP), Osasco Audax São Cristóvão Saúde (SP), São Paulo/Barueri (SP), Fluminense (RJ), Curitiba (PR), Pinheiros (SP), Flamengo (RJ), Valinhos Vôlei (SP) e São Cristóvão Saúde/São Caetano (SP).
A CBV, que conta com um comitê de crise composto por área técnica, médica e jurídica, entre outros, apresentou a proposta pela conclusão do campeonato, já que a preocupação da entidade com a saúde está acima de qualquer outra questão. Após a decisão, a entidade recomendou que todos os clubes liberem suas atletas de treinos e que as mesmas permaneçam em casa, seguindo as recomendações das autoridades da saúde.
Além do encerramento, foi decidido que a temporada 2020/2021 da competição não terá ranking e que o número limite de contratações de estrangeiras aumentou para três atletas. «Em relação à decisão pelo ranking e pelas estrangeiras, houve um equilíbrio maior na votação, mas também está tudo definido. Sentimos muito por ver a Superliga terminar dessa forma, mas sabemos que é absolutamente necessário», declarou Renato D´Avila