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‘Seis Corridas’: Em livro, Sara Velloso relata história de superação como maratonista

Menos de 150 brasileiros (e apenas 44 mulheres) completaram o desafio que a administradora de empresas Sara Velloso concluiu entre os anos de 2011 e 2019. Ela correu as seis maiores e mais tradicionais maratonas do mundo: Berlim, Boston, Chicago, Londres, Nova York e Tóquio. Nesse caminho, não venceu apenas os quilômetros dessas corridas. Ela superou seus medos, relembrou suas histórias, reviu as vitórias e derrotas que acumulou vida afora.

É essa a história que conta em “Seis Corridas”, livro que será lançado na terça-feira (18),  às 19 horas, na Livraria Cultura do shopping Iguatemi, zona sul de São Paulo. “Correr é uma terapia”, diz a autora, que é diretora financeira do Metro Jornal.

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Ex-sedentária e ex-fumante, Sara, de 52 anos, só começou a correr depois dos 40. Na obra, leitores vão descobrir do que é feito o corpo e a mente de um maratonista e, durante o percurso, também conhecer muitas curiosidades sobre as cidades e as histórias das seis maratonas que reúnem, a cada ano, milhares de pessoas do mundo todo.

Segundo Sara, correr pode ser o catalisador de um processo de planejamento e  inteligência emocional que levará o corredor a cruzar uma “linha de chegada”, não necessariamente aquela pintada no asfalto.

Entrevista com Sara Velloso

“O que aprendi nos 253 quilômetros das maiores maratonas no mundo”. Essa é a frase estampada na capa do livro “Seis Corridas”, que chegará às livrarias de todo o país amanhã. Na obra, Sara Velloso relata os desafios que enfrentou ao participar da Six Majors – o conjunto das seis maratonas mais importantes do mundo.

Que mensagem você quis deixar para os leitores?
A ideia é mostrar como me desafiei através da corrida. O recado é: saia da zona de conforto. Seja pela culinária, por um projeto de trabalho manual, um projeto literário. Se desafie! Se exponha a sensações desconhecidas. Isso provocará crescimento, maturidade  e aumentará sua habilidade para ser resiliente.

Quais foram os principais desafios dessa jornada?
Foi essencial manter a disciplina. Lutar contra a tendência da inércia foi um grande desafio. Eu nunca me arrependi de treinar, mas me arrependi das vezes que não fui. Na última maratona, em Londres, eu quase não terminei a prova por causa de uma torção no tornozelo. Passei a corrida toda emocionada.

O que significa a corrida de rua para você?
Meu equilíbrio, onde eu busco apoio emocional. Meus amigos, tudo. Os benefícios são muitos. Dá para passar mais tempo em contato com você mesma, minimizar problemas que pareciam maiores. Enxergar saídas. É uma terapia, uma forma de meditação ativa.

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