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Principais bens do leilão da Lava Jato não tem interessados

Os principais itens do leilão ocorrido nesta quinta-feira (18) com bens apreendidos na Operação Lava Jato no Rio de Janeiro não foram arrematados e deverão ser reavaliados. Não foram vendidos, por exemplo, a lancha Manhattan Rio, do ex-governador Sérgio Cabral, nem o sítio do delator Carlos Miranda. As informações são do leiloeiro oficial Renato Guedes, que pedirá uma reavaliação ao juiz Marcelo Bretas, da 7ª Vara Federal Criminal.

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“Vamos fazer um estudo, pedindo uma manifestação ao juízo por uma nova avaliação desses bens, a fim de irem a leilão novamente. A gente acredita que os valores estão um pouco fora do mercado neste momento. Os bens se deterioraram ao longo do tempo”, disse Guedes.

Segundo o leiloeiro, não há prazo para os bens voltarem a leilão. Os principais itens são o sítio de Miranda, em Paraíba do Sul (RJ), com 51 hectares, com avaliação mínima de R$ 2,250 milhões, e a lancha de Cabral, com quatro suítes, com avaliação mínima de R$ 2,360 milhões.

A casa do sítio foi totalmente depredada por dentro, com ladrões tendo levado quase tudo de valor no imóvel. Foram vendidos no leilão de hoje somente um jet ski, por R$ 50,6 mil, e um automóvel Pajero, blindado, por R$ 124 mil.

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