Esporte

Morre Coutinho, ídolo do Santos ao lado de Pelé

Coutinho em homenagem na escolinha criada pelo amigo Pelé Reprodução

 

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Um dos maiores nomes da história do Santos e do futebol brasileiro, o ex-atacante Coutinho morreu na noite de ontem, aos 75 anos. A informação foi confirmada pelo clube alvi-negro.

Antonio Wilson Honório, o Coutinho, nasceu em Piracicaba e brilhou no Santos ainda pequeno, quando se tornou o mais jovem profissional a vestir a camisa do clube, com 14 anos, 11 meses e 6 dias, atuando por longos 12 anos, de 1958 a 1970, com pequenos períodos entre 1968 e 1969 no Vitória e na Portuguesa.

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Ao todo, marcou 368 gols em 451 partidas oficiais, sendo o terceiro maior artilheiro da história do Peixe – atrás de Pepe, com 403, e Pelé, com 1091 gols. Nesse período, no lendário ataque ao lado de Pepe, Pelé, Dorval e Mengálvio, conquistou nada menos que 19 títulos, incluindo duas Copas Libertadores da América e dois Mundiais de Clube (ambos em 1962 e 1963), cinco Campeonatos Brasileiros (de 1961 a 1965), quatro Torneios Rio-São Paulo e seis Campeonatos Paulistas.

Pela Seleção Brasileira também brilhou, fazendo sua estreia com a camisa amarela com 16 anos incompletos. Até próximo a Copa do Mundo de 1962, no Chile, era titular absoluto da equipe, mas uma lesão antes da estreia o colocou no banco.

Saúde debilitada

Coutinho chegou a ser internado no dia 20 de janeiro com pneumonia, mas retornou para casa no dia 28 após passagem pela UTI. Ele havia apresentado também problemas de diabetes, doença que levou à amputação de três dedos do pé esquerdo, e pressão alta.

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