Esporte

‘Não sinto pressão’, diz Pietro Fittipaldi sobre chance na Fórmula 1

De uma família com histórico vitorioso no automobilismo, o piloto brasileiro ganha oportunidade na Fórmula 1, pela equipe Haas, e garante estar preparado para vencer

Marcelo Chello/Folhapress

O jovem piloto, de 22 anos, neto de Emerson Fittipaldi, é a mais nova cara da Fórmula 1. Pietro foi contratado pela equipe norte-americana Haas para ser o terceiro piloto, mas, em entrevista ao Metro Jornal, garantiu: quer muito mais.

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Como surgiu esse encontro entre Haas e você?
Desde que venci o campeonato da F3.5 V8, no ano passado, conversei com o Gunter [Steiner, engenheiro da equipe] e ia treinar na Hungria em julho desse ano. Porém, com o acidente que sofri [em maio, onde fraturou a perna esquerda em treino do Mundial de Endurance], os planos foram adiados. Retornei na Fórmula Indy, no segundo semestre e, um tempo atrás, ele havia me oferecido essa posição na equipe. Aceitei.

E como será esse trabalho?
Além de muitos testes, tenho a chance de participar dos treinos livres às sextas ao longo da temporada. Como os treinos no começo do ano são limitados, com 12 dias, muito trabalho será feito no simulador, em Maranello, na Itália.

Como você lida com a expectativa de um dia correr com um F-1?
Não é só ser rápido, é dar boas informações para a equipe continuar desenvolvendo o carro. Minha meta, claro, não é ser só piloto de testes da Haas, mas piloto titular.

É uma responsabilidade levar esse sobrenome?
Claro que fazer parte de uma família tão grande na história do automobilismo ajuda muito, mas não sinto pressão. Estou aqui fazendo algo que amo, sou um cara competitivo, então não há alguém que possa colocar mais pressão em mim do que eu mesmo.

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