Com as eleições esquentando para ao pleito do dia 7 de outubro, o futebol brasileiro viveu dois episódios polêmicos envolvendo a campanha – especificamente o candidato do PSL à Presidência, Jair Bolsonaro.
No último domingo (17), durante o clássico entre Atlético-MG e Cruzeiro, torcedores do Galo entoaram gritos homofóbicos contra os rivais, e que exaltavam Bolsonaro.
“Cruzeirense, toma cuidado, o Bolsonaro vai matar veado”, gritaram atleticanos no intervalo da partida, que acabou empatada sem gols.
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Após o jogo, o Atlético-MG se pronunciou sobre o ocorrido, condenando as ofensas. Em um vídeo publicado nas redes sociais, o clube se diz uma instituição que preza pela mistura de cores, classes e gêneros.
“O CAM lamenta profundamente as manifestações homofóbicas de parte dos torcedores, no jogo deste domingo, no Mineirão. Reiteramos nosso repúdio a quaisquer gestos de preconceito ou de incitação à violência. #TimeDeTodos”, publicou o Galo em texto que acompanha o vídeo.
Além dos gritos, pelo menos um cartaz de apoio a Bolsonaro foi visto no Mineirão, ainda que a empresa que administra o estádio peça que se evite manifestações políticas na arena.
Felipe Melo
Em outro jogo da rodada do Brasileirão, o candidato do PSL recebeu um afago de um apoiador já conhecido, o volante Felipe Melo, do Palmeiras. O jogador fez o gol de empate contra o Bahia, em Salvador, e dedicou a Bolsonaro, “nosso futuro presidente”, em declaração dada ao canal Sportv.
Nas redes sociais, os torcedores se dividiram. Alguns apoiaram o gesto, mas outros condenaram a declaração e cobraram do Palmeiras um pronunciamento contra a manifestação. Uma parcela ainda defendeu o direito do jogador de posicionar, ainda que não concordassem com a opinião do volante.
Bolsonaro segue internado no Hospital Albert Einstein, em São Paulo, recuperando-se após ataque com faca em Juiz de Fora, em Minas Gerais. O atentado aconteceu no último dia 6.