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VAR foi o rei da Copa do Mundo na primeira fase; veja os números

Em uma Copa do Mundo repleta de estrelas, como Messi, Cristiano Ronaldo, Neymar, Salah e Iniesta, quem brilhou, de fato, nesta primeira fase, encerrada na quinta-feira, foi o árbitro de vídeo, o VAR (sigla em inglês), que pela primeira vez foi utilizado em um Mundial. Oficialmente, os juízes re-correram à tecnologia para tomar decisões em 16 oportunidades, segundo levantamento feito pelo Metro Jornal.

Em cinco delas, os “replays” resultaram em interferência direta do resultado. A partida entre Portugal e Irã, na terceira e decisiva rodada do Grupo B, foi a que mais o árbitro de vídeo foi utilizado. Na ocasião, o juiz, já nos acréscimos do segundo tempo, consultou o VAR para dar o pênalti que selou o empate em 1 a 1 – estava1 a 0 para os portugueses até então. A tecnologia também foi usada para dar um cartão amarelo a Cristiano Ronaldo, que deu cotovelada no adversário, e na marcação de um pênalti para Portugal, desperdiçado por CR7.

Na mesma rodada, a Espanha fez o gol de empate em 2 a 2 contra o Marrocos nos últimos minutos. Inicialmente, o lance foi anulado por marcação de impedimento. Mas, após consulta, o erro foi corrigido e os espanhóis correram para o abraço. O Brasil também passou pelos “olhos” do VAR. No jogo contra a Costa Rica, quando ainda estava 0 a 0, no segundo tempo, Neymar foi tocado no peito dentro da área e caiu.

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O juiz deu pênalti, mas depois voltou atrás após ver a imagem na cabine que fica à beira do gramado. A Seleção também ficou na bronca pelo não uso do árbitro de vídeo no jogo de estreia contra a Suíça.

Os brasileiros reclamaram muito de um empurrão em Miranda no lance do gol suíço e, depois, de um puxão em Gabriel Jesus dentro da área adversária. O juiz preferiu não usar a tecnologia nas duas situações. A Fifa estabeleceu que o VAR só seria utilizado neste Mundial em lances duvidosos de marcação de pê- nalti, impedimento e de aplicação de cartões.

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