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Sem brasileiros, veja novidades da temporada de 2018 da F-1

Pela primeira vez desde 1970 sem pilotos brasileiros e com novidades no calendário, a temporada de 2018 da Fórmula 1 começará no dia 25 de março, com o Grande Prêmio da Austrália, em Melbourne. Entre os pilotos e as equipes deste ano, são poucas as novidades em relação a 2017. Felipe Massa se aposentou, e quem assumiu a vaga do brasileiro foi o jovem russo Sergey Sirotkin.

Outra novidade no grid é a volta da Alfa Romeo. A montadora italiana fechou parceria com a Sauber e retornou à principal categoria do automobilismo mundial depois de mais de 30 anos. Sua dupla será o sueco Marcus Ericsson e o monegasco Charles Leclerc.

Já entre os Grandes Prêmios, houve três grandes mudanças. Após uma década, o GP da França retornou para a Fórmula 1 e será disputado no velocíssimo circuito de Paul Ricard, no dia 24 de junho. Curiosamente, o último vencedor da etapa francesa foi Massa, em 2008, quando a prova ainda era disputada no travado Magny-Cours.

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A Alemanha também voltou ao calendário da F-1, após um ano de ausência. Por fim, o circuito da Malásia, que estava na categoria desde 1999, foi excluído.

No regulamento, os carros foram proibidos de utilizar a «barbatana de tubarão», que ficava na cobertura do motor. As asas «T-Wing», localizadas na traseira dos carros, também foram banidas para esta temporada. A Federação Internacional de Automobilismo (FIA) ainda tornou obrigatório o uso do polêmico «Halo», equipamento que protege a cabeça dos pilotos.

Confira as equipes e os pilotos da temporada:

Mercedes: Lewis Hamilton (ING) e Valtteri Bottas (FIN)

Franca favorita ao título e com ótimos resultados na pré-temporada, em Barcelona, na Espanha, a Mercedes optou por continuar com os mesmos pilotos de 2017, o inglês e atual campeão Hamilton e o finlandês Bottas. O carro, chamado de W09, segue semelhante ao do ano passado, e a escuderia alemã tentará buscar seu pentacampeonato de Construtores da F-1.

Ferrari: Sebastian Vettel (ALE) e Kimi Raikkonen (FIN)

Buscando derrubar a hegemonia da rival Mercedes, a Ferrari continuará apostando no alemão Vettel e no finlandês Raikkonen.

A única novidade no carro SF71H, de motor V6, é a pintura. Agora o monoposto da escuderia italiana está mais vermelho e substituiu detalhes brancos por pretos. Vettel e Raikkonen já mostraram que o carro é veloz e resistente na pré-temporada.

Red Bull: Daniel Ricciardo (AUS) e Max Verstappen (HOL)

Entre as favoritas Mercedes e Ferrari, está a Red Bull, que ficou na terceira colocação no Mundial de Construtores de 2017.

Nesta temporada, o «RB14» será conduzido novamente por Ricciardo e Verstappen. Com motor V6 da Renault, o novo monoposto da Red Bull já se mostrou veloz em suas voltas na pré-temporada. Neste ano, a RBR tentará seu quinto título no Mundial de Construtores, após ter vencido em 2010, 2011, 2012 e 2013.

Force India: Sergio Pérez (MEX) e Esteban Ocon (FRA)

Última equipe a apresentar seu carro, a Force India deseja ir além e superar os ótimos resultados que conquistou nas últimas duas temporadas. Em 2016 e 2017, a escuderia terminou na quarta posição no Mundial de Construtores. Para isso, manteve o mexicano Sergio Pérez e o francês Esteban Ocon, que marcaram 187 pontos na temporada passada, o melhor resultado da equipe.

Williams: Lance Stroll (CAN) e Sergey Sirotkin (RUS)

Apesar de ter ficado em quinto lugar no Mundial de Construtores na última temporada, a Williams não vem tendo um começo de 2018 muito animador. A escuderia resolveu apostar em jovens pilotos, como Lance Stroll, de 19 anos, e Sergey Sirotkin, de 22, que substitui o brasileiro Felipe Massa. O experiente polonês Robert Kubica será o piloto de testes. No entanto, a dupla mais jovem do grid ainda não despontou na pré-temporada e coloca um ponto de interrogação sobre como será o ano da Williams.

Renault: Nico Hulkenberg (ALE) e Carlos Sainz (ESP)

Após uma temporada regular em 2017, a francesa Renault chega neste ano almejando resultados melhores. Para isso, a equipe continuará apostando na dupla Hulkenberg e Sainz. Na pré-temporada, os dois pilotos e o carro RS18 apresentaram bons resultados, e a equipe tentará figurar na parte da frente do grid.

Toro Rosso: Pierre Gasly (FRA) e Brendon Hartley (NZL)

Buscando sair da maldição do número sete, a escuderia italiana, considerada o «time B» da Red Bull, trocou de motor e resolveu apostar em Gasly e Hartley para conquistar resultados melhores.

A STR, que terminou as últimas quatro temporadas na sétima colocação, trocou os motores Renault pelos da contestada Honda, e a mudança já fez efeito. Apesar de alguns problemas elétricos, os dois pilotos da Toro Rosso alcançaram resultados positivos na pré-temporada e animam a escuderia para 2018.

Haas: Romain Grosjean (FRA) e Kevin Magnussen (DIN)

Após ter ficado as últimas duas temporadas na oitava colocação, a Haas busca em 2018 estar pelo menos entre as cinco primeiras no Mundial de Construtores. Para isso, o time norte-americano resolveu apostar nos mesmos pilotos da temporada passada: Magnussen e Grosjean, que, em 2017, conquistaram 47 pontos.

McLaren: Stoffel Vandoorne (BEL) e Fernando Alonso (ESP)

Mesmo após a terrível campanha em 2017, a McLaren resolveu dar mais uma chance para Alonso e Vandoorne, já que os problemas da equipe eram atribuídos aos motores da Honda. Para conquistar bons resultados e recuperar o prestígio, a McLaren voltou às suas origens ao usar em seu novo carro, o MCL33, as cores laranja e azul, após 50 anos. Outra novidade é o motor. Pela primeira vez, a escuderia utilizará propulsores da Renault.

Alfa Romeo Sauber: Marcus Ericsson (SUE) e Charles Leclerc (MON)

Lanterna da temporada 2017, a Sauber está com cara nova para 2018. O time suíço firmou uma parceria com a Alfa Romeo, que retorna após mais de 30 anos fora da Fórmula 1. O carro da equipe, o C37, será conduzida por Marcus Ericsson e Charles Leclerc, de 20 anos, que substituirá Pascal Wehrlein.

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