Convocado para a seleção brasileira, o lateral-direito Fagner, do Corinthians, desabafou nesta segunda-feira, em entrevista coletiva realizada no CT Joaquim Grava, contra a fama de ser violento em campo. O jogador falou em caráter e disse que as críticas ocorrem de quem não gosta dele e que os números mostram que ele não é um jogador desleal. Em 233 jogos pelo clube, Fagner levou 52 cartões amarelos e foi expulso três vezes
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«Seria legal se desse para colocar esses números. Infelizmente, a gente vive em um mundo em que você é julgado por uma atitude e não por um contexto geral. Tive duas ou três expulsões em 150 jogos, menos de uma por ano de clube, mas infelizmente, tem pessoas que não gostam de você e que vão falar coisas ruins. O importante é meu caráter, que está intacto. E o exemplo que passo para o meu filho. Quem quer falar mal, não posso fazer nada», disse o lateral, chamado por Tite para os amistosos contra a Rússia e Alemanha.
O lateral ficou tachado como violento em decorrência de alguns lances mais duros ocorridos em confronto contra adversários. «Jesus não agradou todo mundo, não é o Fagner que vai agradar», comparou o jogador, que mais uma vez foi dar entrevista coletiva ao lado do filho, Henrique, que já se tornou conhecido no CT por sempre estar presente nos treinamentos.
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O menino, inclusive, chama a atenção pela habilidade com a bola no pé. Ele ingressou no time Sub-8 do Corinthians, para orgulho do pai. «É gratificante ver a paixão do Henrique (filho dele) pelo futebol e o pai não estar forçando a situação. Ele tem condição de ir longe, mas vai depender só dele. Espero que ele consiga conquistar o mundo», disse Fagner, sem esconder o orgulho pelo filho.