Começa nesse domingo, em Snapper Rocks, na Austrália, a nova temporada do Mundial de Surfe. Com 34 participantes, o Brasil terá nos mares pelo mundo o impressionante número de 11 surfistas, praticamente um terço dos competidores. Em 2014 o título ficou com Gabriel Medina, que no ano passado foi vice. Em 2015 quem levantou a taça foi Adriano de Souza. Isso sem contar as vitórias em etapas: nos últimos dez anos foram 23 conquistas.
Anova esperança do ano fica com Filipe Toledo, que no ano passado venceu duas etapas e tem mostrado nos últimos anos que seu surfesó melhora. Em 2018, além dos seis nomes que já estavam no WCT, a primeira divisão do surfe (Medina, Souza, Toledo, Caio Ibelli, Italo Ferreira e Ian Gouveia), o “Brazilian Storm” fica ainda maior com Yago Dora, Tomas Hermes, Willian Cardoso, Jessé Mendes e Michael Rodrigues, todos classificados pelo WQS de 2017.
Despedida,carrasco e o tiozão
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Se há um nome que está engasgado na garganta dos brasileiros é o de John John Florence.
O havaiano é o atual bicampeão do WCT e o nome a ser batido em 2018.
Enquanto de um lado nasce uma estrela com o jovem Florence, o surfe profissional se despede de uma lenda, Mick Fanning, que se aposentou este ano.
Foram três títulos, grandes disputas e até um ataque de tubarão, em 2015, na África do Sul.
Enquanto isso o 11 vezes campeão, Kelly Slater, segue competindo, aos 46 anos, sem previsão de aposentadoria.
Novidades no circuito
A maior novidade mesmo é a inclusão da piscina de Kelly Slater no circuito de 11 etapas. Calma, não é bem assim. O WCT incluiu as ondas do Surf Ranch, na Califórnia, no dia 5 de setembro, um espaço idealizado pelo surfista há anos, que oferece a competição igualdade de ondas, levando em consideração unicamente o talento do surfista.
Outra boa nova é o retorno de Bali e a saída de Fiji, ambos na Indonésia. O Brasil segue no WCT, com as ondas da praia de Itaúna, em Saquarema (RJ) no dia 10 de maio. E como é tradição, Pipeline fecha a temporada, no dia 8 de dezembro.
Força, Silvana!
Também em Queensland, na Austrália, começa a temporada feminina do Mundial de Surfe. Serão 17 mulheres competindo em dez etapas. Vencedora da prova de Trestles, Estados Unidos, em 2017, Silvana Lima segue como a única representante brasileira na elite.