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Zidane rechaça favoritismo do Real em final, mas diz: ‘Estamos aqui para ganhar’

Zidane Amr Abdallah Dalsh/Reuters

Pouco depois de Renato Gaúcho admitir que o Real Madrid jogará como favorito na final do Mundial de Clubes da Fifa, neste sábado, contra o Grêmio, às 15 horas (de Brasília), em Abu Dabi, o técnico Zinedine Zidane rechaçou esta condição nesta sexta-feira, em entrevista coletiva, na qual apontou que os dois times entrarão em campo com chances iguais de lutar pela taça da competição.

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Nem mesmo o fato de a equipe espanhola defender a condição de atual vencedora do torneio e vir de dois títulos consecutivos da Liga dos Campeões ilude o treinador francês, lembrando que é preciso exibir um bom futebol para sair de campo com o triunfo.

«É uma final e sempre os times estão com 50% (de chances cada um de ganhar). O Grêmio mereceu chegar à final, como nós. Agora é um novo jogo e não há favoritos na final. O Real Madrid ganhou muitas vezes (o Mundial), mas isso não significa nada. A história deste grande clube é importante, mas toda a gente que trabalha neste clube sabe que o importante é o dia seguinte», alertou Zidane, ciente de que o futebol é um esporte que se acostumou a presenciar grandes surpresas em sua história.

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O comandante, entretanto, está confiante em um triunfo do Real, que poderá dar ao clube o seu sexto título mundial, após os taças obtidas em 1960, 1998, 2002, 2014 e 2016. «Queremos fazer história neste clube e, para isso, temos de fazer um bom jogo, respeitar o rival e ganhar o troféu», enfatizou, para depois completar: «Estamos aqui para isso, ficamos uma semana neste país para nos preparamos para ganhar esta taça. E agora que estamos na final, temos o máximo desejo de voltar com o troféu»

Já ao falar sobre o Grêmio, Zidane qualificou o mesmo como um «time técnico e físico», assim como evitou ampliar a polêmica envolvendo Cristiano Ronaldo e Renato Gaúcho, que nesta sexta-feira reafirmou, como já havia feito em outras entrevistas, que no passado foi melhor jogador do que o astro português é hoje.

«É um pouco forte (a opinião do gremista), mas cada um pode opinar. Ele (Renato) foi um bom jogador, mas não comparo isso. Para mim, Cristiano é muito melhor. É o que eu digo e também tenho de respeitá-lo. O vi jogar e foi muito bom jogador», afirmou o francês, com a mesma classe com a qual tratava a bola enquanto meio-campista.

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