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Antes de ‘jogo da vida’, Renato reafirma ter sido melhor que Cristiano Ronaldo

Renato Gaúcho exibiu a sua habitual irreverência na entrevista coletiva que concedeu nesta sexta-feira, em Abu Dhabi, onde falou com a imprensa pela última vez antes de comandar o Grêmio na final do Mundial de Clubes da Fifa, neste sábado, às 15 horas (de Brasília), contra o Real Madrid.

Sem se esquivar de nenhuma pergunta, o técnico gremista não recuou ao ser questionado por um repórter espanhol se mantém a afirmação, proferida por mais de uma vez em outras entrevistas que concedeu nos últimos anos, na qual disse ter sido melhor jogador do que Cristiano Ronaldo, principal craque do Real há um bom tempo.

«Eu mantenho (o que disse). Cristiano Ronaldo é um dos maiores jogadores do mundo, é um grande campeão e todo o ano ele procura quebrar os próprios recordes. Eu admiro muito isso em um jogador e ele é um jogador muito generoso fora das quatro linhas», afirmou o comandante, para em seguida dizer aos jornalistas que participavam da coletiva, nas entrelinhas, que eles precisavam tê-lo visto jogar no passado para poder comparar o seu futebol com o do astro português.

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«É muito fácil para vocês, que não me viram jogar, falar bem do Cristiano Ronaldo. Para pegar quem jogou mais, vocês teriam que pegar muitas pessoas que me viram jogar. É a opinião minha. Cada um tem a sua, e ele tem a dele também», completou Renato, que com a camisa do Grêmio foi campeão do mundo em 1983, então fazendo os dois gols da vitória sobre o Hamburgo na decisão, em Tóquio, no Japão.

Assim, Renato pode fazer história novamente, agora como treinador do time gaúcho, com um feito inédito neste sábado. Até por isso, admitiu que esta será a partida mais importante da sua carreira como técnico até hoje.

«A gente vem de uma conquista da Libertadores, na qual o nosso grupo fez uma campanha maravilhosa, e agora teremos o jogo mais importante do ano. É o jogo mais importante da minha vida como treinador. E é o jogo mais importante da vida dos meus jogadores», enfatizou Renato, que também admitiu que, pessoalmente, é mais complicado agora buscar o título mundial sem poder estar dentro do gramado como jogador.

«Hoje a minha ansiedade é maior porque estou fora de campo. E posso ser campeão mundial dentro e fora do campo. Antes eu era um garoto, e pensava apenas em entrar em campo, jogar e ganhar. Já conquistei a Libertadores dentro e fora de campo (como jogador e técnico). E agora posso conquistar isso como treinador no Mundial», completou.

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