A Uefa pediu informações para o Milan após suspeitas de que o clube italiano não esteja cumprindo as regras do chamado «fair play financeiro», informou o jornal «Marca» nesta terça-feira (21).
Caso seja considerado culpado, o Milan poderá ser excluído da Liga Europa nesta temporada, além de receber pesadas multas. A entidade que rege o futebol no mundo passou a acompanhar a situação do clube após os mais de 200 milhões de euros gastos na última janela de transferências.
De acordo com a publicação, as operações do time são «suspeitas», e a desconfiança fez com que a Uefa pedisse ao Milan os documentos financeiros dessas transações. Além disso, a entidade europeia também estaria investigando o processo de venda do Milan ao investidor chinês Li Yonghong, em uma operação que custou 740 milhões de euros.
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O ex-presidente do clube rossonero Silvio Berlusconi explicou no Twitter que os «chineses cumpriram os seus compromissos» durante a transação. «Para ceder o Milan, a Fininvest [holding da família Berlusconi] confiou em investidores, estúdios legais e bancos de nível internacional. Os compradores chineses sempre respeitaram pontualmente os compromissos firmados e um fundo importante como o Elliott confirmou que poderia garantir um empréstimo importantíssimo», escreveu o ex-dono do clube.
Per cedere il Milan, Fininvest si è affidata ad advisor, studi legali e banche di livello internazionale. Gli acquirenti cinesi hanno sempre rispettato puntualmente gli impegni presi e un fondo importante come Elliott ha ritenuto di poter garantire loro un prestito rilevantissimo
Para evitar alguma sanção, o conselheiro geral da equipe italiana, Marco Fassone, esteve na sede da Uefa há cerca de duas semanas para esclarecer os gastos do Milan na janela de transferências. O comitê disciplinar da Uefa deverá se reunir para estudar se o clube merece sofrer alguma punição em breve.
Além do Milan, o Paris Saint-Germain (PSG) é outro que está sendo investigado pela Uefa por não cumprir o seu fair-play financeiro, uma série de compromissos financeiros dos times europeus que, resumidamente, impedem que um clube gaste mais do que arrecada. A equipe francesa gastou mais de 240 milhões de euros nas contratações de Neymar e Kylian Mbappé.