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A matemática está muito presente no futebol, ainda nas retas finais dos campeonatos. Contas de quantos pontos uma equipe precisa para se livrar do rebaixamento, para se classificar para Libertadores e até para ser campeão, são comuns, neste Brasileirão, o Botafogo já traçou um a meta de pontos para se livrar do rebaixamento, coisa que o Palmeiras não quer fazer. Para o técnico Dorival Júnior, isso só atrapalha o time.
“Eu parei de trabalhar com a matemática no futebol há muito tempo, porque ela é igual instituto de pesquisa em época de eleições. É uma mentira atrás da outra e com situações dirigidas. Para mim a matemática não ajuda, só atrapalha. O importante é somar pontos. O que me preocupa mais é o dia a dia e o próximo adversário. Não tem mais a se pensar do que isso”, disse ele após mais uma vitória do Verdão.
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O número de 44 pontos aparece no campeonatos de pontos corridos há algum tempo como o número mágico para escapar do rebaixamento, mas para comprovar sua tese e descrença na matemática, Dorival usa um exemplo de sua vida profissional bastante recente.
“Ano passado quando cheguei no Fluminense, tínhamos mais cinco jogos e precisávamos de nove pontos, segundo todas as contas possíveis, para fugir do rebaixamento. Fizemos dez e não conseguimos escapar. O Flu só se salvou por causa do problema da Portuguesa. Então a matemática eu deixo de lado”, relembrou ele.
Para Dorival, mesmo com as duas últimas vitórias, ainda falta muito para o Palmaieras pensar em outra coisa que não seja fugir das últimas posições da tabela. Nem a Copa Sul-Americana passa na cabeça do técnico.
“O Palmeiras não tem direito de pensar nisso ainda, temos que ser realistas e estar atentos, porque em uma ou duas rodadas podemos voltar para baixo da tabela e se saímos dela, vamos reforçar esse momento vivido pela equipe”, argumentou.