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O STJD (Superior Tribunal de Justiça Desportiva) julgou nesta segunda-feira o meia do Corinthians Petros, por conta de uma suposta agressão ao árbitro Raphael Claus durante o clássico contra o Santos, no dia 10 de agosto. O pleito decidiu punir o jogar com a pena de 180 dias de suspensão.
O relator do caso, Felipe Beliacqua pediu a punição do atleta por entender que houve agressão. “Rejeito a preliminar da defesa. Aqui observamos a prova de vídeo. Não estou me atendo ao árbitro. Vi vários comentários sobre o caso, e acho que apenas um que não achava que era agressão. Aplico pena mínima de 180 dias”, disse ele no pleito.
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Os auditores Washington Rodrigues e Vinícius de Sá Vieira não consideraram o caso como agressão, apenas como um empurrão, e pediram penas de quatro jogos e um jogo respectivamente.
Porém, o auditor Douglas Blaichman e o presidente da Primeira Comissão Disciplinar, Valed Perry, acompanharam o voto do relator, confirmando a pena de seis meses para o corintiano.
O caso agora segue para o Pleno, onde o Corinthians ainda pode tentar a redução pela metade da punição ou até a absolvição do atleta.
Petros sobre suspensão de 180 dias: ‘Lamentável’
Acusado de agredir o árbitro Raphael Claus no clássico entre Corinthians e Santos, o meio-campista Petros foi punido, nesta segunda-feira, por 180 dias pelo Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD). Em entrevista à Rádio Bradesco Esportes FM, o jogador lamentou a condenação e lembrou-se de seu histórico no futebol.
“É lamentável as pessoas analisarem dessa forma. Um jogador que tem um histórico totalmente limpo, um trabalhador que é e que depende disso. Mas são eles que julgam. Volto a falar, de maneira alguma tentei agredir o árbitro, e ele sabe disso”, disse.
O jogador de 25 anos ainda explicou, com detalhes, o lance que ocasionou na suspensão pesada.
“Tenho a plena convicção de que, se o Alisson (volante do Santos) não me dá um toque antes, conseguiria sair do trajeto do árbitro. Uso, sim, o braço, mas para me proteger, até porque sou destro, e se quisesse agredi-lo teria usado o braço direito de mão fechada, e não aberta como foi”, afirmou.
Agora, Petros aposta todas suas fichas no departamento jurídico do Corinthians, que deverá pedir uma redução de pena.
“O jurídico do clube é muito competente. Tenho certeza que eles vão reverter isso de alguma forma. Mas saio muito triste e decepcionado, porque não é dessa forma que se pode julgar uma pessoa sem antecedentes e totalmente lúcida. Vocês (jornalistas) sabem como sou, uma pessoa que não é desequilibrada, mas sempre trabalhei e superei os obstáculos que apareceram na minha vida. Esse é mais um que vou superar”, concluiu.