Os jogadores do Botafogo garantem que não vão deixar de defender a camisa do Glorioso na temporada, por causa do atraso dos salários e dos direitos de imagem, mas a situação está ficando cada vez mais insustentável. Depois de pagar um mês dos vencimentos do grupo, exceto para seis jogadores – justamente os que recebem mais –, na terça-feira, o elenco se rebelou, cancelou o treino desta quarta-feira, no Engenhão, e há a chance de uma greve no clássico contra o Fluminense, domingo, às 18h30, no Mané Garrincha, em Brasília, pela 15ª rodada do Campeonato Brasileiro.
Os seis atletas que ficaram sem pagamento – os zagueiros Bolívar e André Bahia, o lateral-direito Lucas, os zagueiros Bolívar e André Bahia, os volantes Mario Bolatti e Marcelo Mattos e o atacante Tanque Ferreyra – foram informados na manhã de terça- feira que ficariam sem pagamento, pois o dinheiro que os dirigentes alvinegros conseguiram liberar com a ajuda do Sindicato de Funcionários de Clubes não era suficiente para honrar toda a folha.
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“Tivemos que cancelar um dos treinos desta quarta-feira porque os jogadores estão fragilizados, sem cabeça para jogar. Com essa situação, está para acontecer alguma coisa, não sei o que, mas não quero jogar a toalha”, revelou o técnico Vagner Mancini, em entrevista à “Rádio ESPN”.
Pela lei, ao completar três meses sem receber, o jogador pode deixar o clube sem precisar pagar multa rescisória. No início da tarde, um grupo de empresários botafoguenses se reuniu e se comprometeu a pagar os salários dos jogadores até o final do ano.
“Fomos comunicados que pessoas influentes ligadas ao Botafogo vão, a partir deste momento, equacionar este problema. Acho que agora as coisas vão se normalizar. Temos total confiança de que estas pessoas vão regularizar. São apaixonados pelo clube e podem ajudar”, disse o zagueiro Bolívar.